Registrado como ‘auto de resistência’, pai luta há 23 anos, para punir PMs por morte de Maicon, de 2 anos

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‘Estou aqui cobrando mais uma vez’, diz pai, que todo ano faz vigília no Ministério Público. Crime já prescreveu e agora está com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

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A luta de um pai por justiça pela morte do filho completou 23 anos nesta segunda-feira (15). Todo ano, no mesma dia, José Luiz Faria da Silva volta a fazer uma vigília na porta do Ministério Público em busca de punição dos responsáveis pelo homicídio de Maicon de Souza Silva.

O pequeno Maicon foi morto aos 2 anos por PMs em Acari, na Zona Norte do Rio. Ele brincava na porta de casa quando foi baleado. Nenhum dos policiais militares envolvidos foi levado à Justiça.

Apesar da pouca idade de Maicon, o caso foi registrado à época como “auto de resistência”, termo usado por policiais que alegam estar se defendendo ao matar um suspeito.

“O Maicon tinha 2 anos de idade e entrou no chamado auto de resistência. Então, portanto, estou aqui cobrando mais uma vez”, diz José Luiz.

O crime já prescreveu e agora está com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

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