Sarau da Cooperifa completa 21 anos com Mostra Cultural e 35 eventos gratuitos na Zona Sul de SP

13ª Mostra Cultural da Cooperifa acontece entre 05 e 13/11 com atividades para todos os públicos, na Zona Sul da capital. Entre shows e debates, Ana Canãs, KL Jay, Silvio de Almeida, Rael, Fabiana Cozza e Discopédia são alguns dos destaques

FONTEEnviado ao Portal Geledés
Foto: Divulgação

Em 2022, o Sarau da Cooperifa completa 21 anos na periferia de São Paulo, e para comemorar, entre os dias 05 e 13/11, será realizada a 13ª Mostra Cultural da Cooperifa, evento que já faz parte da agenda cultural da capital paulista. Na ocasião, serão realizados mais de 35 eventos gratuitos em importantes casas de cultura da Zona Sul, que vão de música a cinema, de literatura a torneio de futebol de várzea. 

Entre os destaques desta edição estão os shows de Ana Canãs cantando Belchior já no sábado de abertura, enquanto Rael, Fabiana Cozza, Tony Gordon e a festa Discopédia recheiam as atrações musicais ao longo da semana. O público também poderá conferir debates sobre cinema, afrofuturismo e jornalismo periférico, bater papo com KL Jay e o poeta Sérgio Vaz, participar de oficinas com a rapper Lourdes da Luz, assistir a filmes no Cinema na Laje, dançar maracatu com o grupo Baque Atitude, além de outras atividades. Também marcam presença em palestras o advogado e filósofo Silvio Almeida e a jornalista e professora Rosane Borges. 

Sob o tema “Territórios”, a Mostra deste ano também celebra a retomada das atividades presenciais após dois anos de paralisação das ações culturais da Cooperifa em decorrência da Pandemia, e busca promover a valorização de artistas periféricos e a cidadania da população marginalizada através do estímulo à leitura e do acesso às artes. Segundo Sérgio Vaz, poeta, escritor, idealizador da Cooperifa e curador da Mostra, a programação foi pensada para integrar artistas do território e personalidades de fora, que, através de suas

linguagens, estão pensando sobre cultura e sociedade. Assim, com uma programação descentralizada, também será possível estimular as pessoas a transitarem entre diversos espaços e fortalecer o sentimento de “pertencimento de quebrada”. 

Ainda segundo Vaz, este ano a Mostra também é sobre “Esperançar”. O poeta conta que durante os últimos dois anos as pessoas na periferia estavam angustiadas e entristecidas, sem emprego e chorando por seus mortos pela Covid. “A Cooperifa manteve sua vela acesa durante esse tempo, pois nosso propósito é despertar a luminosidade nas pessoas e lutar contra o que afeta o povo negro e o povo pobre. Mas as pessoas perderam a referência de onde estar nesse tempo, por isso é hora de retomar”, diz. 

21 anos de Cooperifa 

Em 2001 um grupo de poetas se reunia espontaneamente para declamar seus versos no Taboão da Serra, região da Grande São Paulo, mas pouco tempo depois se mudaram para o Bar do Zé Batidão, no Jardim Guarujá, onde Sérgio Vaz fundou a Cooperifa e até hoje permanece com atividades semanais no local. 

Na época, o bar era o único local “público” de uma região carente de espaços de lazer e cultura. Em 1996 a ONU já havia denunciado a região como a mais violenta do mundo, e hoje, com a mesma sede de leitura e vontade de semear poesia, a Cooperifa permanece ressignificando o espaço, sendo um referencial para toda a comunidade e reconhecido como um dos mais importantes saraus do Brasil. 

Já em 2007, com interesse em expandir a arte periférica, a Cooperifa, junto a outros grupos da região, criou a Semana de Arte Moderna da Periferia, contrapondo-se à elitizada Semana de 22. E no ano seguinte, com o intuito de promover artistas do bairro e democratizar o acesso à cultura, fundou a 1ª Mostra Cultural da Cooperifa, que, pelas palavras de Sérgio Vaz, “é nossa faculdade, onde ninguém ensina e todo mundo aprende”. 

A 13ª Mostra Cultural da Cooperifa é apresentada pelo Ministério da Cidadania e Cooperifa. Tem o patrocínio do Atacadão e Banco Itaú através da lei federal de incentivo à cultura, parceria do SESC, Itaú Cultural, Fábricas de Cultura e Savá, Casa de Cultura M’Boi Mirim. Realização Cooperifa e Pensamentos Vadios. “A Periferia Unida no Centro de Todas as Coisas. É pela cor, pela dor e pelo amor”. Confira a programação completa a seguir: 

SÁBADO, 05/11 (Abertura) 

14h30 / Palestra: “Educação e Literatura: desenhando novos mundos e horizontes”, com Rosane Borges – Jornalista, doutora em Ciências da Comunicação, professora convidada do Diversitas (FFLCH-USP), coordenadora da Escola Online Longa. Autora de diversos livros, entre eles “Espelho infiel: O negro no jornalismo brasileiro”.

16h / Palestra: “Gramáticas da diáspora: política, cultura e antirracismo no Brasil”, com Silvio Almeida – Advogado, filósofo e professor universitário. Também reconhecido como um dos grandes especialistas do Brasil acerca da questão racial. É autor do livro Racismo Estrutural (Polén, 2019) e preside o Instituto Luiz Gama. 

17h30 / Show: Ana Cañas canta Belchior – Ana Cañas apresenta seu novo show “Ana Cañas Canta Belchior”. O projeto, iniciado durante a pandemia de covid-19, nasceu com a ideia de uma live única (que já foi assistida por mais de meio milhão de pessoas) e transformou-se em um álbum e uma turnê integralmente dedicados ao compositor cearense. Duração: 90 minutos Classificação: 10 anos 

Local: SESC Campo Limpo, R. Nossa Sra. do Bom Conselho, 120 – Vila Prel DOMINGO, 06/11 

Festival de Futebol de Várzea Poética: 

08h00 – PSA X LETÍCIA 

09h30 – SÓ QUEM É X PONTE PRETA 

11h00 – R2 X DEMOCRATA 

12h30 – CDHU X R 12 

14h00 – MORRO X ALIADOS 

Local: Campo do CDHU (R. José Manoel Camisa Nova, 110 – Jardim São Luís) 

15h00 / Abertura da Exposição: “Ori”, de Jair Guilherme – Obras de arte criadas a partir de pesquisas realizadas na intenção de representar a individualidade de cada orixá. De 06 a 13/11. Local: Fábrica de Cultura Jd. São Luís: R. Antônio Ramos Rosa, 651 – Jardim São Luís 

16h / Debate: “Recriar o passado, transformar o presente e projetar um novo futuro: pensamentos, práticas e perspectivas sobre a identidade e tecnologia preta”. Convidados: 

Fábio Amarante – Publicitário, co-fundador e estrategista da agência Muvilab. Em 25 anos trabalhou em diversas agências de marketing e publicidade. Amante da tecnologia, tendências musicais, do cinema e da vida em movimento. 

Tamires da Silva – Estudante de modelagem e apaixonada pelas expressões de arte e ocupação urbana. Em seus conteúdos de redes sociais, busca mostrar o seu ponto de

vista sobre questões do cotidiano, a vida na periferia, arte, moda e autoconhecimento. 

Maria Rita – Full Stack Developer, mãe, editora, curadora de conteúdo e consultora de negócios tecnológicos e inovação. Constrói sites, aplicativos e soluções web. WordPress é sua paixão e especialidade. Fundou a rara. work, estúdio de desenvolvimento digital e inovação tecnológica feito por mulheres negras. 

18h / Debate: “Poesia: De onde ela vem e para onde ela vai?” 

Akins Kintê – Escritor e cineasta publicou os livros: Punga (2007), InCorPoros Nuances de Libido (2011) e Muzimba: na humildade sem maldade (2020). Dirigiu vários filmes. O último, em 2012: Zeca o Poeta da Casa Verde. 

Raquel Almeida – Poeta, escritora, arte-educadora e produtora cultural. Co-fundadora do Coletivo literário Elo da Corrente. Iniciou seu trabalho artístico em 2005 cantando no grupo de Rap “Alerta ao Sistema”. 

Marcelino Freire (Mediação) – Professor de oficinas de criação literária, produtor cultural e escritor. Escreveu Contos Negreiros (2005), com o qual foi vencedor do Prêmio Jabuti. Criador e curador da Balada Literária, que desde 2006 reúne escritores nacionais e internacionais pelo bairro da Vila Madalena. 

20h / Música: Espetáculo “D’águas”, com Izzy Gordon, Renato Gama, Tita Reis, Alldry Eloise e Ronaldo Gama 

Sinopse: Esse encontro apresenta um repertório nutrido por nascentes da música e da poesia brasileira, propondo um encontro com a literatura cantada. As canções navegam pela produção ancestral mirando caminhos que afirmam o afrofuturismo, o samba e o jazz. Duração: 80 minutos Classificação: Livre. 

Local: Fábrica de Cultura Jd. São Luís: R. Antônio Ramos Rosa, 651 – Jardim São Luís SEGUNDA, 07/11 

10h / Contação de História: “Tukano Roendo Pindó”, com Caiçaró Caiçaró – Do povo Tukano, ele nasceu na comunidade Duraka Kapuamu. Desenvolve, desde 2019 contação de história indígena. 

Local: EMEI Clarice Lispector: Rua Comendador Miguel Maluhy, 159 – Jardim Guarujá

14h / Debate: “Identidades no Audiovisual Infanto-Juvenil da Periferia” + Exibição do filme “Pipa”, de Juliana Jesus. Convidados: 

Juliana Jesus – Atua há 12 anos como iluminadora dos programas da TV Cultura, poeta, criadora do Sarau Pretas Peri, fotógrafa cinematográfica e cineasta. Em 2020, durante a pandemia, realizou o curta metragem Pipa. 

Bárbara Magalhanis – Cientista social, mestranda, percussionista e cineasta. Atualmente desenvolve Anaya, projeto de desenho animado infantil afrocentrado e desenvolvido pela técnica de 3D. 

Renato Candido (Mediação) – Cineasta negro, diretor e roteirista. É bacharel em audiovisual e mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. E também sócio e proprietário da Produtora Dandara Produções Culturais e Audiovisuais. 

15h30 / Teatro: “Awá – Tecendo Fios de Ouro”, com Cia Quatro Ventos Sinopse: O espetáculo conta a história de Orisun e sua linhagem de mulheres negras da periferia, que com muita luta conseguiram manter o negócio familiar. Da arte de tecer ela tirou seu sustento e das três filhas. Herdou da mãe a sabedoria de saber fiar e do aprendizado de tecer, teceu fios e a vida. A família de Orisun era conhecida como poetisa dos tecidos. Duração: 50 minutos Classificação: 12 anos. 

16h / Debate: “Prove 25 anos de formação, conquistas e desafios!”. Convidados: 

Luciana Dias – Professora, filha do Santo Dias. É coautora do livro Santo Dias: Quando o passado se transforma em história. Uma das organizadoras do Projeto de Valorização do Educador e Melhoria da Qualidade de Ensino (PROVE). 

Socorro Lacerda – Professora, graduada em história pela UNISA. Escreveu vários livros, sendo o mais recente As Aventuras de Martín (2018). Formadora do PROVE. Em 2013 foi homenageada como professora Emérita da cidade de SP. 

Elza Ferrari (Mediação) – Doutora em Educação pela FEUSP, coordenadora Pedagógica da EMEF Anna Silveira Pedreira e professora de Língua Portuguesa na Rede Estadual. 

Local: CEU Campo Limpo: Av. Carlos Lacerda, 678 – Vila Pirajussara 

20h / Cinema na Laje – Exibição do filme “O Olhar de Edite” 

Sinopse: Dona Edite (mineira de Pirapora – MG) é uma mestra da literatura periférica e da cultura popular em São Paulo, por meio de sua interpretação diversos

personagens oprimidos da história ganham vida, as mulheres roceiras, as rezadeiras, o trabalhador das fábricas, as mães negras das favelas e tantas outras. Dona Edite é deficiente visual, mas vê o mundo pelos olhos da poesia, recitando textos e canções no Sarau da Cooperifa, onde é diva e rainha do lugar. Bate – Papo com cineasta: Daniel Fagundes 

Local: Bar do Zé Batidão: R. Bartolomeu dos Santos, 797 – Jardim Guarujá TERÇA, 08/11 

9h / Oficina: “De Repente MC – Escrevendo Rap no nosso país”, com Lourdes da Luz A oficina tem como objetivo principal a conscientização a respeito dos valores que fundamentam a cultura Hip Hop. 

10h / Dança: Espetáculo – “Fábrica de Bonecos”, com Grupo Magic Five O grupo interpreta a história de um habilidoso artesão e manipulador de bonecos que se vê envolvido, junto às suas criações. 

Local: EMEF Mauro Faccio Gonçalves Zacaria: Av. Raquel Alves Moreira, 823 – Parque Santo Antônio 

19h / Literatura: Sarau da Cooperifa – 21 anos 

Movimento cultural que transformou um bar em um centro cultural na periferia de São Paulo. Tornou-se referência na disseminação da poesia que nasce nas periferias com a formação de público e incentivo à leitura. 

Local: Bar do Zé Batidão: R. Bartolomeu dos Santos, 797 – Jardim Guarujá QUARTA, 09/11 

10h30 / Teatro: “O Grande Circo do Nanácio”, com Nanácio e Convidados Sinopse: O espetáculo resgata a tradição circense e oferece um espetáculo de variedades, um formato tradicional no mundo do circo onde os artistas desenvolvem os mais variados números e demonstrações de habilidades. 

Local: Cieja Campo Limpo: R. Cabo Estácio da Conceição, 176 – Parque Maria Helena 

14h / Teatro: “Monotrux”, com Cia Monotrux 

Sinopse: Petúnio é um andarilho que leva consigo apenas um carrinho repleto de cacarecos tecnológicos que recolhe pelo caminho. Deles, sozinho, fez uma máquina sonora que busca captar algum sinal longe do pequeno universo onde vive.

Local: EMEF Oliveira Viana: R. Professor Barroso do Amaral, 694 – Jardim Planalto 19h / Música: 

Encontro Rap DJ Negão – Começou sua trajetória em meados de 1998. Produziu o disco Quebra Cabeça (2011). Hoje é Dj do Rapper Cocão AVOZ. 

Kelly Neriah – Vocalista do grupo “Versão Popular”, mãe, MC, compositora e intérprete. Desenvolve oficinas ligadas a cultura Hip Hop e também faz trabalhos como repórter. 

Fino du Rap – Poeta, MC, educador e integrante do coletivo Resenha Poética da Várzea. Atuando na cena do rap desde 1997, lançou seis trabalhos independentes. No ano de 2021 lançou o Ep. “NohFi” Volume 1 em parceria com o Dj Jonathas Noh. 

Z’África Brasil – Formado em 1995. O grupo é conhecido por sua originalidade e criatividade musical. Em 2019 o grupo apresenta em edição especial, o vinil duplo do clássico “Antigamente Quilombos Hoje Periferia”. Composto por Gaspar, Funk Buia, Pitcho e Dj Tano. 

Local: Fábrica de Cultura Jd. São Luís: R. Antônio Ramos Rosa, 651 – Jardim São Luís QUINTA, 10/11 

9h / Oficina “DuLixo”, com Tubarão Arte-educador, idealizador do conceito de arte “Dulixo” – Desenvolvimento de atividades e troca de ideias sobre reciclagem, consumo sustentável e sobre lixo. Promovendo a construção de arte coletiva com materiais recicláveis. 

10h / Dança: Maracatu, com Baque Atitude – Grupo de estudos da cultura popular e afro-brasileira do Maracatu de baque virado. O coletivo traz em seu repertório toadas populares das nações de Recife e composições autorais. 

Local: EMEF Anna Silveira Pedreira: R. Nova do Tuparoquera, 1901 – Jardim Novo Santo Amaro 

14h / Contação de História: “E Viveram Felizes para Sempre?”, com Magno Rodrigues – Você sabe guardar segredo? O que você inventaria para não fazer algo que lhe obrigam? Você se acha uma princesa? E um príncipe? Estes enigmas estão mais que presente na história.

Local: EMEF Fagundes Varella: Av. Augusto Barbosa Tavares, 716 – Jardim Maria Sampaio 

15h30 / Sarau: Cooperifa – Movimento cultural que transformou um bar em um centro cultural na periferia de São Paulo. Tornou-se referência na disseminação da poesia que nasce nas periferias com a formação de público e incentivo à leitura. 

20h / Bate-Papo: “Arte e Ativismo” – Encontros Poéticos 

Sergio Vaz – Poeta e agitador cultural, autor de oito livros. Co-fundador do Sarau da Cooperifa, criador do cinema na laje, Projeto Poesia nos muros, autor do Projeto Poesia contra violência, que percorre as escolas públicas da região batendo um papo sobre poesia e cultura. 

KL Jay – Começou sua carreira em 1987, realizando bailes em residências. Anos depois, se identificou e descobriu a arte dos toca-discos. Fundou juntamente com Edi Rock, Mano Brown e Ice Blue o grupo Racionais MC’s em 1989. Criou produtora de eventos e confecção conhecida como 4P. Também ésócio da gravadora Cosa Nostra, possui seu selo individual a KL MÚSICA, que já lançou os álbuns de muitos artistas do Rap. 

Manoel Soares – Atua há mais de 25 anos nas áreas de processos comunicacionais e gestão social. Conselheiro Nacional da CUFA e jornalista premiado – também atua como apresentador da TV Globo, escritor, palestrante e educador mediático. Pai de seis filhos, em suas mídias sociais desenvolve o projeto pessoal de combater a masculinidade tóxica e paternidade qualificada dentro da periferia. 

Local: Sesc Campo Limpo: R. Nossa Sra. do Bom Conselho, 120 – Vila Prel SEXTA, 11/11 

9h / Música: Pocket Show 

Jairo Periafricania – Trabalha com a música há 20 anos com 3 discos lançados. Membro e colaborador do Sarau da Cooperifa, empenhado com a literatura, poesia e cultura. 

Tati Botelho – MC, poeta e compositora, é comunicadora e educadora. Destacou- se em saraus e chegou no Rap com seus versos sólidos e sua maneira contundente de cantar.

Cocão AVOZ – Músico está ligado à cultura Hip Hop desde 1999, quando iniciou sua carreira no grupo de rap “Versão Popular.” É colaborador do coletivo “Sarau da Cooperifa. Em 2019, lançou seu primeiro livro Pra Não Dizer Que Não Falei Das Ruas. 

Local: EMEF Sócrates Brasileiro Sampaio: R. Profa. Nina Stocco, 597 – Jardim Catanduva 

15h / Teatro: Espetáculo – “Refugo Urbano”, com Trupe Dunavô 

Sinopse: Cada ser humano está sujeito a encontros, desencontros e interações diferentes durante a vida. O espetáculo propõe uma reflexão sobre como esses sentimentos diversificados podem ser levados para o universo infantil. 

Local: CEU Casa Blanca: R. João Damasceno, 85 – Vila das Belezas 

20h / Música: Show de Tony Gordon – Com mais de 32 anos de carreira, Tony Gordon lança-se em uma desbravada aventura pelo Blues, Soul e Jazz ao reunir um repertório de músicas consagradas e rearranjá-las ao seu estilo característico. Em 2019 sagrou-se vencedor da edição brasileira do programa The Voice Brasil. 

Local: Fábrica de Cultura Jd. São Luís: R. Antônio Ramos Rosa, 651 – Jardim São Luís SÁBADO, 12/11 

16h / Debate: “Jornalismo Periférico”. Convidados: 

Bianca Pedrina – Jornalista graduada pela Unisant’Anna e co-fundadora do “Nós, mulheres da periferia”. Atuou como correspondente da Agência Mural de Jornalismo das periferias e atua com comunicação sindical. No “Nós” é gestora operacional. 

Stela Diogo – Graduada em jornalismo, atua na “Alma Preta Jornalismo” como coordenadora de produção audiovisual, buscando fortalecer as pautas voltadas para as questões raciais e acreditando no papel transformador da educação e da comunicação. 

Thais Siqueira – É jornalista, educadora, articuladora sociocultural e co-fundadora do “Desenrola E Não Me Enrola”. Uma das suas principais motivações é criar espaços de reflexão e valorização das potências da juventude preta e periférica e do campo do jornalismo das periferias. 

18h / Debate: “Literatura Negra Feminina: Territórios de afetos e renascimentos”

Dinha – Poeta, editora independente, pós-doutora em Literatura e Sociedade pela Universidade de São Paulo. Autora dos livros: Diário do fim do mundo (2020) e Horas, minutas y segundas (2022), entre outros. 

Priscila Obaci – Mãe, multiartista e educadora. Matrigestora de Xirezinho e Kisânsi, atividades lúdicas que tem o candomblé como caminho pedagógico. Autora de Poesias Pós-parto (2020 – Oralituras). Formada em Comunicação das Artes do Corpo – PUC – SP. 

Elizandra Souza (Mediação) – Escritora, poeta, jornalista, integrante do Sarau das Pretas e ativista cultural há 20 anos. Autora dos livros Quem pode acalmar esse redemoinho de ser mulher preta?, 2021; Filha do fogo – 12 contos de amor e cura, 2012 (poesias); Punga (Edições Toró, 2007). 

19h30 / Teatro: “Águas queimam na encruzilhada”, com Cia Teatro do Incêndio Sinopse: Em um bairro que se despedaça e resiste ao tempo, histórias de dor e esperança de seus moradores e moradoras são apresentadas em um desfile de sonhos e perdas. Tendo como pano de fundo a paixão por uma escola de samba que faz com que as vidas se encontrem com afluentes de rios, histórias cotidianas são o ponto de partida para uma apoteose coletiva. Duração: 180 minutos; Classificação: 14 anos 

Local: Fábrica de Cultura Jd. São Luís: R. Antônio Ramos Rosa, 651 – Jardim São Luís DOMINGO, 13/11 (Encerramento) 

Shows de Encerramento 13ª Mostra Cultural Cooperifa: 

16h / Grupo Flor de Lis – Formado em 2000, na Casa Popular de Cultura do M’Boi Mirim. Composto em sua maioria por mulheres. O grupo, possui em seu repertório composições musicais e coreografias, de diferentes ritmos brasileiros (ciranda, samba de roda, dança indígena, cacuriá, carimbô, xaxado, maracatu, coco, cavalo-marinho, bumba-meu-boi, quadrilha junina, pastoril, frevo, congada…) 

17h / Grupo Espírito de Zumbi – Grupo formado em 1985, oferece um trabalho educativo aliado ao lazer, esporte e cultura, através da prática da capoeira e das manifestações culturais afro-brasileiras, estimulando as trocas sociais e a construção de uma cidadania mais participativa. 

18h / Discopédia – É uma festa de hip hop criada e comandada por DJ Marco, DJ Dandan e DJ Nyack. Pautado em dois pilares: o incentivo e a valorização da cultura do

vinil, e o resgate da essência de um dos elementos mais importantes da cultura hip hop, o DJ. 

19h / Fabiana Cozza – Artista negra brasileira, cantora, intérprete, professora e pesquisadora. Sua caminhada passa pelo teatro, dança e música. Atuou em musicais com temática brasileira. Vencedora do Prêmio da Música Brasileira em 2012 e 2018, respectivamente “Melhor cantora de samba” e “Melhor CD de língua estrangeira”. Tem oito álbuns e três DVDs lançados, sendo o mais recente intitulado “DOS SANTOS” (2020). 

20h / Rael – É cantor e compositor, tem uma levada leve e dançante. Sua história se confunde com a da cultura hip hop e a do rap nacional, isso se dá, pois, seu primeiro contato foi no Largo São Bento, berço do movimento no Brasil. O elemento break e os Racionais MC’s despertaram o seu interesse pelo movimento hip hop, pela arte, mas principalmente pela música. 

Local: Casa de Cultura M’Boi Mirim: Av. Inácio Dias da Silva, s/nº – Piraporinha 

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SERVIÇO 

De 05 a 13/11 

Zona Sul de São Paulo, vários Locais. 

Sempre gratuito. 

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