O SARAU DA PONTE PRA CÁ nasceu em 2014 e surgiu como uma alternativa na região do Campo Limpo para disseminar a arte em todas as vertentes! Avante!
Hoje se apresentará no Centro de São Paulo.
“O Sarau da Ponte pra Cá, nômade nessa edição , migrando das periferias ao centro, trazendo artistas diversos .
A estação de trás o protagonismo de artistas negros , uma vez que estamos em novembro, porém esse diálogo é feito nos 12 meses do ano pelo Sarau.”
Os Artistas
Alice dos Santos (DJ Licciss)
Usa a musica para conectar as pessoas, tem a leitura de que a musica é a fala universal e desenvolve esse trabalho como uma multiartista no território do Grajau, DJ, atriz e figurinista. Atualmente integrante do Grupo 011 de teatro e dança, Produtora e DJ do Slam do Grajau.
Di Nanã Turbantes
Surgiu com o objetivo de proteger o Orì – cabeça do meu povo! Ser uma afro empreendedora, é fomentar os nossos produtos e serviços dentro do nosso coletivo, sempre foi nós por nós, porque sabemos da existência de uma política estrutural que nos silencia, nos limita a produzir e fomentar os nossos trabalhos de forma geral. Ao mesmo tempo eu sinto uma força muito grande e potente no afeto. Que possamos sempre AQUILOMBAR. Segue lá @dinanaoja Coleção:#oriambulante
João Pedro Canda
Escritor, Palestrante, Editor & Produtor Cultural, João Canda “Angola”
João Pedro Canda(Huila, Angola), formado em Psicologia Comportamental, Escritor, Palestrante, Consultor Editorial e Empreendedor Cultural. É Fundador e Diretor do Literáfrica, uma instituição que desenvolve no Brasil projetos e programas na área da literatura africana, educação e intercâmbio cultural com os países Africanos.
Como editor a cerca de dez anos, João Canda tem possibilitado muitos jovens escritores e pesquisadores africanos a falarem para o mundo através da literatura. Convidado por várias instituições e em várias países para partilhas suas experiências, reflexões e lançar suas obras, João Canda chegou no Brasil na condição de refugiado, ganhando a condição de residente em 2017.
É o primeiro Africano a se tornar membro da União Brasileira de Escritores-UBE, assim como é membro da Associação Internacional de Escritores e Artistas-LITERARTE.
Guma
Guma é convidado pra registrar a nossa edição, mais achamos importante estar pra além dos créditos das mesmas.
Guma registra os mais importantes eventos das periferias , como noite dos tambores , festival percurso , Felizs , e agora Sarau da Ponte pra Cá.
Melvin Santhana
Melvin Santhana é cantor, compositor e multi-instrumentista.
Brasileiro, natural de Guarulhos – São Paulo, desde o início de sua carreira propõe uma musicalidade com forte influência na diáspora africana. Com uma vasta trajetória dentro do cenário musical, onde atua há 24 anos percorrendo diversos circuitos e estéticas da música antiga e contemporânea, analógica e digital, com elementos do funk, rap, trap, soul, samba, afro-beat, seu disco é o espelho de sua pluralidade artística.
Ojo Bahiano
O Ojo Bahiano é um resgate ancestral.
Uma vez que colonizadores usurparam, nossas terras e nossos minérios, não puderam dizimar nossas heranças imateriais, como, nossa fé, nossa dança, nossa música, nossa medicina e nossa culinária. A Bahia é um baú farto desses tesouros, das mãos das negonas se movimentou a economia desse lugar, pós abolição numa pseudo libertação, foi através do paladar, que a gastronomia baiana até hoje é renda de famílias pretas e do subúrbio do local.
Quando Ojo Bahiano migra e se instala em SP, Ojo permite aos paulistas e imigrantes da cidade cinza, o privilégio de viajar através do paladar à Bahia, esse é um dos objetivos da empresa, que compreende que famílias pretas e de periferia pouco acessam oportunidades de viagens, logo Ana Rita Iyalasé da casa, Ilê Asè Ketu Egbè Oni e precursora da empresa, proporciona isso aos seus clientes, não limitando apenas as comidas que vem de Bahia, mais também comidas oriundas dos Países do Continente Africano.