Para sempre?
A revista "Veja" comemora esta semana, com muitas páginas numa seção denominada "História", o centenário de Joaquim Nabuco, texto de Vilma Gryzinski (edição nº 2147, 13 de janeiro de 2010). A reportagem despudoradamente insiste no mito Nabuco, a quem chama de herói nacional da mais justa de todas as causas. Nabuco brilhou principalmente nos teatros, onde se teria travado o principal combate da campanha abolicionista, segundo a reportagem de "Veja". Uma campanha teatral, acompanhada de suspiros femininos, lencinhos pintados e pétalas de rosa. A mais justa causa e a mais elegante de todas as campanhas. A base que sustenta a estátua de Nabuco, segundo Gryzinski, é o "imperativo moral", um mandato da consciência a que não se pode renunciar, principalmente por sua origem remota na pureza e inocência da infância de filho de escravocrata que se compadeceu com o sofrimento do escravo supliciado e suplicante. Cena clássica de novela de ...
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