Com a repercussão da tag #SerGayÉ, primeiro lugar nos tópicos mais falados no Twitter no Brasil neste sábado (12), muita gente está discutindo sobre a resistência oferecida pela comunidade LGBT perante a intolerância.
Um dos tweets mais virais traz uma edição de cenas do filme Orações para Bobby(2009), protagonizado por Sigourney Weaver. O compilado é emocionante:
Não deixem esse video morrer, um breve resumo de como #SerGayÉ…todos intôlerantes precisam ver. pic.twitter.com/kKKHUj2ody
— Eu (@EuFeat) 12 de novembro de 2016
A história se passa nos anos 70 nos subúrbios dos Estados Unidos.
Mary Griffith (Sigourney Weaver) é uma matriarca evangélica que frequenta a Igreja Presbiteriana e não aceita a orientação sexual de seu filho Bobby. Ela acredita na “cura gay”, bandeira que ainda hoje persiste entre lideranças evangélicas no Brasil
Este é o diálogo derradeiro de mãe e filho que precede a decisão de Bobby acabar com a própria vida:
– Me aceita como eu sou ou me esqueça.
– Eu não vou ter um filho gay.
– Então, mãe, você não tem um filho.
– Ok.
Após o suicídio do filho, Mary enfrenta um périplo emocional e espiritual. “Como Deus pode me perdoar?”, ela se questiona por não ter conseguido lidar com a sexualidade diferente de Bobby.
O estudo e uma profunda reflexão sobre suas crenças e valores levam Mary a concluir que “a morte de Bobby foi resultado direto da ignorância de seus pais”.
O filme é inspirado no livro Prayers for Bobby: A Mother’s Coming to Terms with the Suicide of Her Gay Son (Orações para Bobby: A tentativa de uma mãe de aceitar o suicídio de seu filho gay, em tradução livre), de Leroy Aarons. A obra, baseada na história real da família Griffith, não foi traduzida para o português.
Cópias do filme estão disponíveis no YouTube dubladas em português ou em inglês, sem legendas.