Sojourner Truth

FONTETradução Carlos Eugênio Marcondes de Moura, do wikipédia
Foto: Sojourner Truth (autor original) Biblioteca do Congresso (digitalização) (Biblioteca do Congresso), [Domínio público], via Wikimedia Commons

Isabella Baumfree

Data e local de nascimento: c. 1797 Swartekill, Nova York
Data e local de falecimento: 26 de novembro de 1883, com cerca de 86 anos, Battlecreek, Michigan,
Ocupações: Empregada doméstica, abolicionista, escritora
Pais: James e Elizabeth Baumfree

Sojourner Truth (1797 – 26 de novembro de 1883) foi o nome adotado, a partir de 1843, por Isabella Baumfree, uma abolicionista afro-americana e ativista dos direitos da mulher. Truth nasceu no cativeiro em Swartekill, Nova York. Seu discurso mais conhecido,”Não sou uma mulher?”, foi pronunciado em 1851, na Convenção dos Direitos da Mulher em Akron, Ohio.

Juventude

Foi um dos treze filhos de James e Elizabeth Baumfree, escravos do Coronel Hardenbergh. A propriedade dos Hardenbergh situava-se numa região de colinas, conhecida por Swartekill, um nome holandês, ao norte da atual Rifton, e localizada na pequena cidade de Esopus, Nova York, ao norte da cidade de Nova York1. Morrendo o coronel, a posse dos escravos da família tocou a seu filho, Charles Hardenbergh2.

Após a morte de Charles Hardenbergh em 1806, Truth, conhecida como Belle, foi vendida em leilão. Tinha cerca de 9 anos e foi incluída em um rebanho de ovelhas, tudo pelo preço de 100 dólares, sendo o comprador John Neely, residente em Kingston, Nova York. Até ser vendida, Truth falava unicamente holandês3. Passou por muitos maus momentos nas mãos de Neely, a quem descreveu mais tarde como um homem cruel, duro, que certa vez a espancou com um feixe de varas. Truth declarou, anteriormente, que Neely a estuprou e que batia nela diariamente. Ele a vendeu em 1808 por 105 dólares a um taverneiro, Martinus Schryver, de Port Ewen, em cuja posse ela ficou durante 18 meses. Schryver a vendeu em 1810 por 175 dólares a John Dumont, de West Park, Nova York4. Embora este quarto senhor se mostrasse bondoso para com ela, sua mulher encontrava inúmeras maneiras de atormentar Truth e tornar sua vida mais difícil.2

Por volta de 1815, Truth conheceu e apaixonou-se por um escravo chamado Robert, de uma fazenda vizinha. Catlin, o senhor de Robert , proibiu o relacionamento, pois não queria que seu escravo tivesse filhos com uma escrava que não era de sua propriedade, já que as crianças não lhe pertenceriam. Robert foi barbaramente espancado e Truth nunca mais voltou a vê-lo. Mais tarde ele morreu em consequência das lesões anteriores.5 Em 1817 Truth foi forçada por Dumont a se casar com um escravo mais velho, de nome Thomas. Ela teve cinco filhos: Diana (1815), cujo pai foi Robert, e Thomas, que morreu logo após nascer; Peter (1821), Elizabeth (1825) e Sophia (c. 1826), filhos de Thomas.6 

Liberdade 

O Estado de Nova York começou, em 1799, a estabelecer uma legislação em torno da abolição da escravidão, embora o processo de emancipação dos escravos de Nova York somente se completasse em 4 de julho de 1827. Dumont havia prometido a Truth que a alforriaria um ano antes da emancipação promulgada pelo estado, “caso ela procedesse bem e fosse fiel”. Ele, entretanto, mudou de ideia, alegando que um ferimento na mão a havia tornado menos produtiva. Truth ficou indignada. Continuou a trabalhar até sentir que havia feito o suficiente para satisfazer seu sentido de obrigação para com ele, ao fiar cinquenta quilos de lã.

No final de 1826 Truth fugiu para a liberdade, levando consigo a filha caçula, Sophia. Teve de deixar seus outros filhos para trás, pois eles não seriam legalmente libertos segundo os dispositivos da emancipação enquanto não prestassem serviços como criados até completarem vinte anos.3 Mais tarde Truth disse:

 Não fugi, pois pensava que fugir não era correto, mas me retirei, acreditando que isso estivesse nos conformes.3 

Ela se encaminhou para a casa de Isaac e Maria Van Wagener, que a acolheram e ao bebê. Isaac se ofereceu para comprar seus serviços até o fim do ano, enquanto a emancipação promulgada pelo estado não tivesse efeito, proposta que Dumont aceitou pela quantia de 20 dólares3.

Truth viveu ali até a Lei de Emancipação do Estado de Nova York ser aprovada, um ano mais tarde.

Truth tomou conhecimento de que seu filho Peter, então com cinco anos, havia sido vendido ilegalmente por Dumont a um proprietário no Alabama. Com ajuda dos Van Wageners ela recorreu a um tribunal e, após meses de procedimentos legais, recuperou seu filho, que havia sofrido abusos por parte de seu novo senhor2. Truth tornou-se a primeira mulher negra a mover um processo contra um homem branco e o ganhou.

Truth passou por uma experiência religiosa que mudou sua vida durante sua estada com os Van Wageners e tornou-se uma dedicada cristã. Em 1829 mudou-se com seu filho Peter para a cidade de Nova York, onde trabalhou como empregada de Elijah Pierson, um evangélico cristão. Foi apresentada em 1832 a Robert Matthews, também conhecido como Matthias Kingdom ou Profeta Matthias, indo trabalhar para ele como empregada2. Por um estranho golpe do destino, Elijah Pierson morreu e Robert Matthews e Truth foram acusados de roubá-lo e envenená-lo. Ambos foram absolvidos e Robert Matthews mudou-se para o oeste.3

Em 1839, Peter, filho de Truth, empregou-se numa baleeira de nome Zona de Nantucket. Entre 1840 e 1841 ela recebeu três cartas dele, embora em sua terceira carta ele afirmasse haver enviado cinco. Quando a embarcação voltou ao porto, em 1842, Peter não estava a bordo e Truth jamais voltou a ter notícias dele2.

A verdade me convoca

No dia primeiro de junho de 1843, Truth mudou seu nome para Sojourner Truth e declarou a seus amigos: “O Espírito me convoca e preciso ir”. Tornou-se metodista e partiu, viajando e pregando a abolição. Em 1844 ingressou na Associação de Educação e Indústria em Northampton, Massachusetts. Fundada por abolicionistas, a organização apoiava os direitos da mulher e a tolerância religiosa, bem como o pacifismo. Contava com 210 membros e eles moravam numa propriedade de dois quilômetros quadrados, onde possuíam uma serraria, um moinho e uma criação de bichos de seda. Enquanto morava lá, Truth ficou conhecendo William Lloyd Garrison, Frederick Douglass e David Ruggles. Em 1846, o grupo se dispersou, devido à incapacidade de sustentar-se.3 Em 1847, Truth foi trabalhar como empregada de George Benson, cunhado de William Lloyd Garrison. Em 1849, ela visitou John Dumont antes de sua mudança para o oeste.2

Truth começou a ditar suas memórias para sua amiga Olive Gilbert e, em 1850, William Lloyd Garrison lançou uma edição particular de seu livro, intitulado A Narrativa de Sojourner Truth, uma Escrava Nortista.3 Naquele mesmo ano ela comprou uma casa em Northampton por 300 dólares e discursou na primeira Convenção Nacional dos Direitos da Mulher em Worcester, Massachusetts.

Em 1851, ela partiu de Northampton, ao encontro de George Thompson, um abolicionista e orador. Em maio participou da Convenção dos Direitos da mulher em Akron, Ohio, onde pronunciou seu famoso discurso, Não Sou Uma Mulher?, relativo a uma das mais famosas imagens abolicionistas, o de uma escrava ajoelhada, com a legenda “Não Sou Uma Mulher e Uma Irmã?”2 7

Recordações de Frances Gage

Convenção de Akron, Akron, Ohio, maio de 1851

Naquele tempo havia poucas mulheres que ousavam “manifestar-se durante encontros” e os augustos professores do povo, segundo parecia, levavam a melhor, em relação a nós, enquanto a rapaziada nas galerias e os zombeteiros, sentados nos bancos, se divertiam com o desconforto, que supunham existir, por parte das “teimosas”. Algumas de nossas amigas mais sensíveis estavam a ponto de perder a dignidade e a atmosfera prenunciava uma tempestade. Então, levantando-se lentamente de seu assento, num canto, surgiu Sojourner Truth que, até aquele momento, mal havia erguido a cabeça. “Não deixem ela falar!”, cochicharam umas seis pessoas em meu ouvido. Ela caminhou com lentidão e solenidade até a frente, retirou sua velha touca e direcionou para mim seus grandes olhos eloquentes. Ouviam-se sons e murmúrios de desaprovação. Levantei-me e anunciei “Sojourner Truth”, pedindo aos presentes que se mantivessem em silêncio durante alguns momentos. O tumulto acabou na hora e cada olhar se fixou naquela criatura que era quase uma amazona, com seus quase um metro e oitenta de altura, cabeça ereta e olhos que perscrutavam o ambiente, como se ela estivesse num sonho. Quando ela pronunciou suas primeiras palavras fez-se profundo silêncio. Ela falou em tons baixos que, mesmo assim, chegavam ao ouvido de todos os que ali estavam e que, indo além da aglomeração, atravessavam portas e janelas”.8

Ao longo da próxima década, Truth discursou perante dezenas e talvez centenas de platéias. De 1851 a 1853, ela trabalhou com Marius Robinson, editor da publicação Clarim Anti-Escravagista em Ohio, e viajou por aquele estado, discursando sempre. Em 1853 manifestou-se na convenção sufragista realizada no Tabernáculo da Broadway, em Nova York e naquele mesmo ano conheceu Harriet Beecher Stowe.2 Em 1846 dirigiu-se a Battle Creek, Michigan, para falar para um grupo denominado Amigos do Progresso Humano. Em 1858 alguém interrompeu seu discurso, acusando-a de ser um homem. Truth abriu a blusa e mostrou os seios.

“Não Sou Uma Mulher?”

Truth pronunciou seu discurso mais conhecido em 1851, por ocasião da Convenção dos Direitos da Mulher, em Ohio. Sua fala tornou-se conhecida como “Não Sou Uma Mulher?”, segundo o refrão por ela adotado.9

A fala aqui reproduzida foi revisada a partir do dialeto do século 19 no qual Truth se expressava.

Bem, minha gente, quando existe tamanha algazarra é que alguma coisa deve estar fora da ordem. Penso que espremidos entre os negros do sul e as mulheres do norte, todos eles falando sobre direitos, os homens brancos, muito em breve, ficarão em apuros. Mas em torno de que é toda esta falação?

Aquele homem ali diz que é preciso ajudar as mulheres a subir numa carruagem, é preciso carregar elas quando atravessam um lamaçal e elas devem ocupar sempre os melhores lugares. Nunca ninguém me ajuda a subir numa carruagem, a passar por cima da lama ou me cede o melhor lugar! E não sou uma mulher? Olhem para mim! Olhem para meu braço! Eu capinei, eu plantei, juntei palha nos celeiros e homem nenhum conseguiu me superar! E não sou uma mulher? Eu consegui trabalhar e comer tanto quanto um homem – quando tinha o que comer – e também aguentei as chicotadas! E não sou uma mulher? Pari cinco filhos e a maioria deles foi vendida como escravos. Quando manifestei minha dor de mãe, ninguém, a não ser Jesus, me ouviu! E não sou uma mulher?

E daí eles falam sobre aquela coisa que tem na cabeça, como é mesmo que chamam? (uma pessoa da platéia murmura: “intelecto”). É isto aí, meu bem. O que é que isto tem a ver com os direitos das mulheres ou os direitos dos negros? Se minha caneca não está cheia nem pela metade e se sua caneca está quase toda cheia, não seria mesquinho de sua parte não completar minha medida?

Então aquele homenzinho vestido de preto diz que as mulheres não podem ter tantos direitos quanto os homens porque Cristo não era mulher! Mas de onde é que vem seu Cristo? De onde foi que Cristo veio? De Deus e de uma mulher! O homem não teve nada a ver com Ele. 

Se a primeira mulher que Deus criou foi suficientemente forte para, sozinha, virar o mundo de cabeça para baixo, então todas as mulheres, juntas, conseguirão mudar a situação e pôr novamente o mundo de cabeça para cima! E agora elas estão pedindo para fazer isto. É melhor que os homens não se metam.
Obrigada por me ouvir e agora a velha Sojourner não tem muito mais coisas para dizer. 

Sojourner Truth

Partindo para a missão 

Truth vendeu sua casa em Northampton em 1857 e comprou uma casa em Harmonia, Michigan, a oeste de Battle Creek.3 De acordo com o recenseamento de 1860, seu lar, em Harmonia, incluía a filha Elizabeth Banks (35 anos) e seus netos James Caldwell (registrado como “Colvin”, o que foi um engano), de 16 anos, e Sammy Banks (8 anos).2

Fotografia de Truth, que ela vendeu para levantar dinheiro (ver a inscrição – Vendo a Sombra para Sustentar a Substância)

Durante a Guerra Civil, Truth ajudou a recrutar soldados negros para o Exército da União. Seu neto, James Caldwell, alistou-se no 54o Regimento de Massachusetts. Em 1864 ela foi contratada pela Associação Nacional de Assistência aos Libertos, baseada em Washington, D.C., onde trabalhou diligentemente para melhorar as condições de vida dos afro-americanos. Em outubro daquele ano foi apresentada ao presidente Abram Lincoln.2 Em 1865, quando trabalhava no Hospital dos Libertos, em Washington, Truth tomava condução pública para ajudar a combater a segregação naquele meio de transporte.2
Atribui-se a Truth a letra de uma canção, Os Valentes Soldados, escrita para o Primeiro Regimento de Homens de Cor de Michigan. Segundo se diz, foi escrita durante a guerra e cantada por ela em Detroit e Washington, D.C. É cantada na melodia de John Brown´s Body ou do The Battle Hymn of the Republic.11 Embora Truth alegasse ter escrito as palavras, isto vem sendo contestado (ver Marching Song of the First Arkansas).

Em 1867, Truth mudou-se de Harmonia para Battle Creek. Em 1868, ela viajou para o oeste de Nova York, visitou Amy Post e continuou a viajar por toda a costa leste. Por ocasião de um compromisso em Florence, Massachusetts, após regressar de uma viagem muito cansativa, foi convocada para falar, levantou-se e disse:
Pessoal, assim como o resto de vocês, eu vim até aqui para ouvir o que eu tenho de dizer.12
Em 1870, Truth tentou assegurar concessões de terras, por parte do governo federal, para ex-escravos, projeto no qual se engajou durante sete anos, mas sem sucesso. Estando em Washington, D.C., teve um encontro com o presidente Ulysses S. Grant na Casa Branca. Em 1872, regressou a Battle Creek e tentou votar na eleição presidencial, mas foi barrada no posto de votação.9
Truth discursou sobre a abolição, os direitos da mulher, a reforma das prisões e pronunciou-se perante o legislativo de Michigan contra a pena de morte. Nem todo mundo recebia bem suas pregações e palestras, porém ela tinha muitos amigos e sólido apoio entre várias pessoas influentes da época, incluindo Amy Post, Parker Pillsbury, Frances Gage, Wendell Phillips, William Lloyd Garrison, Laura Smith Haviland, Lucretia Mott e Susan B. Anthony.12

Alguns dias antes de Truth morrer, um repórter do Grand Rapids Eagle foi entrevistá-la. “Seu rosto estava abatido, emaciado e ela, aparentemente, padecia de grandes dores. Seus olhos eram muito vivos e sua mente, alerta, embora para ela fosse difícil falar”. Suas últimas palavras para o entrevistador foram: “Seja um seguidor de Jesus Cristo.”2 Truth faleceu em 26 de novembro de 1883 em sua casa de Battle Creek, Michigan, e foi enterrada no Cemitério Oak Hill, em Battle Creeik ao lado de outros membros da família.

Referências culturais/modernas

  • 1862 -A estátua de William Story, “A Sibila Líbia”, inspirada em Sojourner Truth, foi premiada na Exposição Mundial de Londres.3
  • 1892 – Frank Courter, artista de Albion, recebe a encomenda de pintar o encontro entre Truth e o presidente Abraham Lincoln.2 –
  • 1981. – Truth é incluída no National Women’s Hall of Fame em Seneca Falls, New York.2
  • 1981 – Bell Hooks, teórica e autora feminista, intitula seu primeiro grande livro “Não sou uma mulher?”, homenageando o discurso de Truth.
  • 1983 — Truth faz parte do primeiro grupo de mulheres a constar do Michigan Women’s Hall of Fame em Lansing.2
  • 1986 — Os Correios dos Estados Unidos emitem um selo comemorativo em honra a Sojurner Truth.2  13
  • 1997-O robô da NASA, Mars Pathfinder, em sua missão espacial, recebeu o nome de “Sojourner”, em homenagem a ela.18
  • 1998 — S.T. Writes Home aparece na web oferecendo “Cartas para mamãe de Sojourner Truth”, no qual o Mars Pathfinder Rover, da NASA, se refere, em alguns momentos, a sua homenageada.
  • 1999-O musical da Broadway, A Guerra Civil, inclui Sojourner Truth: Não sou uma mulher?  Na gravação do espetáculo, em 1999, a intérprete foi Maya Angelou.
  • O grupo de esquerda Sojourner Truth Organization escolhe este nome em homenagem a ela.
  • A Igreja Evangélica Luterana dos Estados Unidos comemora Sojourner Truth como uma renovadora da sociedade no dia 10 de março, com Harriet Tubman.
  • Em 2002 o acadêmico Molefi Kete Asante incluiu Sojourner Truth em sua lista dos 100 Greatest African Americans.[15]
  • 2004 — The King’s College, localizado no Empire State Building em Nova York, possui um sistema adotado segundo o modelo da Universidade de Oxford, no qual cada unidade recebe o nome de um líder influente.  Em 2004 houve uma votação e uma das unidades foi denominada ‘The House of Sojourner Truth’.
  • Ela é homenageada em um monumento dos “Marcos Legais de Michigan”, erigido pelo he State Bar of Michigan.16
  • Juntamente com Elizabeth Cady Stanton, Amelia Bloomer e Harriet Ross Tubman, Sojourner Truth é homenageada no calendário de santos da Igreja Episcopal, no dia 20 de julho.
  • A Biblioteca da Universidade Estadual de Nova York, em New Paltz, recebe o nome de Sojourney Truth.
  • 2009-A primeira mulher negra a ser honrada com um busto na capital dos Estados Unidos.17

Livros

  • Narrative of Sojourner Truth: A Northern Slave (1850).
    • Edição Dover Publications, 1997 : ISBN 0-486-29899-X
    • Edíção Penguin Classics, 1998 : ISBN 0-14-043678-2. Introdução e notas por Nell Irvin Painter.
    • Edição online da Universidade de Pennsylvania (formato html, um capítulo por página)
    • Edição online da Universidade de Virginia (formato htmal, 207 kB, o livro inteiro numa só página)
  • Paul E. Johnson e Sean Wilentz. The Kingdom of Matthias: A Story of Sex and Salvation in 19th-Century America. (New York and Oxford: Oxford University Press, 1994) ISBN 0-19-509835-8
  • Carleton Mabee e Susan Mabee Newhouse. Sojourner Truth: Slave, Prophet, Legend (New York and London: New York University Press, 1993) ISBN 0-8147-5525-9
  • Nell Irvin Painter.  Sojourner Truth: A Life, A Symbol. (New York and London: W. W. Norton & Co., 1996) ISBN 0-393-31708-0
  • Jacqueline Sheehan.  Truth: A Novel. (New York: Free Press, 2003) ISBN 0-7432-4444-3
  • Erlene Stetson e Linda David.  Glorying in Tribulation: The Lifework of Sojourner Truth. (East Lansing: Michigan State University Press, 1994) ISBN 0-87013-337-3
  • William Leete Stone.  Matthias and his Impostures- or, The Progress of Fanaticism. (New York, 1835). Edição online  Internet Archive (formato pdf, 16.9 MB, o livro todo em um pdf)

Gilbert Vale.  Fanaticism – It’s Source and Influence Illustrated by the Simple Narrative of Isabella, in the Case of Matthias, Mr. and Mrs. B. Folger, Mr. Pierson, Mr. Mills, Catherine, Isabella, &c. &c. (New York, 1835)  Edição online Google Books (formato pdf format, 9.9 MB, o livro todo em um pdf ou uma página por página).

Referências

  1. ^ Whalin, W. Terry (199ŵ7). Sojourner Truth. Barbour Publishing, Inc.. ISBN 9781593106294.
  2. a b c d e f g h i j k l m n o p q “Amazing Life page”Site do Sojourner Truth Institute. http://www.sojournertruth.org/History/Biography/NY.htm. Acessado em 28 de dezembro de 2006.
  3. a b c d e f g h i j “Sojourner Truth page”. Mulheres no site de História. http://www.lkwdpl.org/wihohio/trut-soj.htm. Acessado em 28 de dezembro de 2006.
  4. ^ “State University of New York at New Paltz”On the trail of Sojourner Truth in Ulster County, New York, por Corinne Nyquist Librarian, Sojourner Truth Libraryhttp://www.newpaltz.edu/sojourner_truth/. Acessado em 6 de março de 2008.
  5. ^ “Sojourner Truth page”Narrativa of Sojourner Truthhttp://digital.library.upenn.edu/women/truth/1850/1850.html. Acessado em 28 de dezembro de 2006.
  6. ^ Nell Irvin Painter, Sojourner Truth: A Life, A Symbol (Norton, 1996), p. 19.
  7. ^ “Virtual Exhibitions – artifacts of the Abolitionist movement page”. Site Daughters of the American Revolutionhttp://www.dar.org/museum/exhibitions.cfm. Acessado em 28 de dezembro de 2006.
  8. ^ “Sojourner Truth page”. Women History. http://womenshistory.about.com/gi/dynamic/offsite.htm?site=http://www.sscnet.ucla.edu/history/dubois/classes/995/98F/doc7.html. Acessado em 28 de dezembro de 2006.
  9. a b “Sojourner Truth Page”. American Suffragist Movement. http://www.suffragist.com/docs.htm. Acessado em 29 de dezembro de 2006.
  10. ^ “Sojourner Truth Page”Fordham Universityhttp://www.fordham.edu/halsall/mod/sojtruth-woman.html. Acessado em 30 de dezembro de 2006.
  11. ^ “Documenting the American South”Narrativa de Sojourner Truthhttp://docsouth.unc.edu/neh/truth84/truth84.html. Acessado em 7 de novembro de 2007.
  12. a b “Sojourner Truth page”. Biografia de Sojourner Truth. http://www.geocities.com/Athens/Oracle/9840/sojourn.html. Acessado em 28 de dezembro de 2006.
  13. ^ Scott catalog # 2203, primeiro dia de lançamento, 4 de fevereiro de 1986.
  14. ^ NASA, NASA Names First Rover to Explore the Surface of Mars. Accessedo em 4 de dezembro de 2006.
  15. ^ Asante, Molefi Kete (2002). 100 Greatest African Americans: A Biographical Encyclopedia. Amherst, New York. Prometheus Books. ISBN 1-57392-963-8.
  16. ^ Michigan Legal Milestones.
  17. ^ PRNewswire. Pelosi Remarks at Sojourner Truth Bust Unveiling, Acessado em 28 de abril de 2009.
  18. ^ Wood, Norman B. White Side of a Black Subject.   Chicago: American Publishing, 1897. sourced from “Portrait page”. UTOPIA.utexas.edu. http://utopia.utexas.edu/project/portraits/index.html?img=379. Acessado em 30 de dezembro de 2006.

Links externos

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Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura

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