Speedo corta patrocínio de Ryan Lochte e doa dinheiro para crianças brasileiras

O nadador Ryan Lochte, dos Estados Unidos, causou uma confusão mundial em sua vinda para o Brasil nas Olimpíadas do Rio 2016. Ele e mais alguns colegas de time destruíram um posto de gasolina após uma noitada e mentiram sobre terem sido assaltados.

PorIsabela Faggiani, no Ondda

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Foto: Speedo

A notícia correu os quatro cantos do mundo. No começo, os nadadores saíram como vítimas da violenta cidade do Rio de Janeiro, mas depois a verdade começou a vir à tona e foi descoberto que eles queriam usar a fama da cidade (e sujar mais o nome dela) para encobertar um caso de traição.

Brasileiros e estrangeiros ficaram furiosos com a conduta dos atletas, que tentaram até sair do país quando a justiça brasileira determinou que eles ficassem até o caso ser resolvido. Muitos estadunidenses se referiram à Lochte como “apenas um moleque que faz coisas erradas” (lembrando que ele tem 32 anos). A Speedo, companhia que patrocinava o atleta, não entrou nesse quadro.

Hoje, apenas um dia depois do encerramento das olimpíadas, a empresa postou em suas redes sociais que não irá mais patrocinar Lochte. E mais, doará uma quantia grande de dinheiro para crianças brasileiras que passam necessidade.

“A Speedo EUA anuncia hoje a decisão de terminar o patrocínio à Ryan Lochte. Como parte da decisão a Speedo EUA vai doar uma parte do dinheiro destinado a Lochte, U$ 50 mil (R$ 160.375 mil), para a Save The Children, uma caridade mundial parceira da Speedo EUA, para crianças no Brasil. Enquanto aproveitamos uma relação vitoriosa com Ryan por mais de uma década e ele tenha sido um importante membro do time Speedo, nós não podemos compactuar com o comportamento dele, que vai contra os valores que essa marca se posiciona à favor. Nós apreciamos suas muitas realizações e esperamos que ele siga em frente e aprenda com essa experiência.”

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