A influência de 2020 na subjetividade do homem preto, e como um Artista Responde
Desde 2004 desenvolvo minha pesquisa em pintura e desenho, tendo participado de exposições coletivas e individuais. Em 2020, esse momento de pausa, possibilitou-me aprofundar em algumas. Assim finalizei duas séries que resultaram na exposição “O Que Nunca Vão Apagar”. Que teve espaço na Casa de Cultura Itaquera na periferia de São Paulo em 21 de novembro. Partindo da minha visão como homem negro, a mostra reuniu nove desenhos da Série “Quem matou Basquiat?” e duas pinturas “Desconversando o Eu”. Desenvolvidas sob influência do isolamento e do racismo violentamente registrado com imagens e requintes de crueldade durante o ano. Que no entanto são a ponta do iceberg do genocidio contra os povos pretos no Brasil. Utilizei nanquim, lápis grafite, tinta guache, acrílica e marcadores para construir imagens complexas,cheias de camadas,silhuetas, escrita e a anatomia do corpo humano, pensando como o racismo estrutural e a cultura eurocêntrica apaga e impõe limites de ...
Leia mais