Tratamentos para a pele negra

FONTECorreio de Uberlândia
Imagem: Getty Images

O 21º Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica tem como tema as cirurgias dermatológicas em afrodescendentes. “Estamos tendo a oportunidade de conhecer um equipamento de raio laser inovador, chamado de LIS, que é a sigla em inglês para estimulação intraderme por laser. Pela fibra óptica, ele contrai a pele por dentro, sem queimá-la. O procedimento pode ser feito até na pele negra, que, normalmente, não aceita bem a utilização do laser”, disse Pereira.

Afrodescendente, a dermatologista uberlandense Juliana Oliveira disse estar entusiasmada com as inovações cirúrgicas dermatológicas para a pele negra vistas no Congresso. “Tenho muitos pacientes negros. Durante o congresso conhecemos algumas tecnologias novas, como lasers para pele negra e alguns tipos de peelings (tratamentos para a pele) que antes eram restritos aos negros”, disse. Ela também está otimista em relação aos cuidados com a própria pele. “É perfeito, porque antes os dermocosméticos eram voltados apenas para a pele branca, e não podíamos acompanhar as inovações. Ficávamos sem poder fazer depilação ou tratamento para clareamento de manchas.”

A dermatologista paulistana Tatiana Gabbi disse que a abordagem do congresso voltada para procedimentos cirúrgicos em afrodescendentes é inovadora. “Nas aulas e mesmo na residência, esse é um tema que não é muito abordado. Tenho muitos pacientes com peles étnicas, como negros e descendentes de orientais, e acho importante conhecer novas técnicas para este tipo de paciente”, disse Gabbi.

 

 

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