Um encontro espiritual, é assim que Virgínia Rodrigues descreve o que acontece em palco ao lado de Naná Vasconcelos.
Com uma carreira que é tudo menos previsível, a baiana lançou já quatro álbuns que tanto se voltam para os afro-sambas de Baden Powell e Vinícius de Moraes, como para clássicos de Tom Jobim ou Chico Buarque ou ainda para a música dos blocos afro do Carnaval da Bahia.
O resultado é uma voz expressiva e cristalina que surpreendeu o veterano Naná Vasconcelos.
Eu sempre admirei a Virgínia desde o surgimento dela. Ela me mostrou de uma certa forma todo o lirismo africano existente no afrobrasileiro e sempre tive uma grande vontade de fazer um trabalho com ela.
Depois de se apresentar na abertura do Carnaval do Recife em 2006, o duo inicia uma colaboração que agora chega à Casa da Música, no âmbito do Festival Mestiço 2009. Um regresso ao nosso país que o próprio percussionista antecipa com grande expectativa.
Dia 2 de Julho na Sala Suggia, na Casa da Música, Porto.