8 de Março : Banhando-se nas águas sagradas da vitória régia

DIA INTERNACIONAL DA MULHER: 8 DE MARÇO

Ano passado ofereci à humanidade um MUIRAQUITÃ, lembram-se? É um amuleto verde de proteção à vida eterna da alma humana, aquela que faz algo pelo bem caminhar dos seres humanos! Não percamos nossas almas!

Esse ano de 2012 presenteio a todas e a todos seres humanos um cenário encantador, onde cada um possa fixar seus olhos e espíritos e meditar aquilo que queiram de MELHOR para sua vida!

Neste momento mirem abaixo a paisagem da vitória régia e banhem-se com as melhores intenções de bondade, amor, luz, espiritualidade, progresso, prosperidade, abundância, saúde, solidariedade, cooperação, boa vontade , propósito e respeito à grande Mãe, à mulher. Feliz dia internacional da mulher!

Eu vos dou de presente esse sagrado banho nas águas da vitória régia! Muitas bênçãos conseguirão com fé! MUITA LUZ!

 

 

 

 

Eliane Potiguara

EMBAIXADORA DA PAZ – CERCLE UNIVERSEL DES AMBASSASEURS DE LA PAIX” SUISSE/FRANCE, na FRANÇA.

Indicada em 2005 ao Prêmio Nobel da Paz e fellow da ASHOKA

 

 

 

 

 

A lenda da vitória-régia é uma lenda brasileira de origem indígena tupi-guarani.

vitoria-regiaHá muitos anos, em uma nação indígena, contava-se que a lua Jaci, era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia – as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.

Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz – viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite, cavalgava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou que não havia pajé que lhe desse jeito.

Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa “Estrela das Águas”, única e perfeita, que é a planta vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.

A LITERATURA INDÍGENA E OS DIREITOS HUMANOS DOS POVOS INDÍGENAS DEVEM SER RESPEITADOS!

 

Fonte: Eliana Potiguara

 

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