AfroeducAÇÃO promove atividade sobre os desafios dos homens negros na educação brasileira

Neste mês de abril, a AfroeducAÇÃO trará à tona um tema não muito comum no universo negro: a masculinidade. Por meio de uma roda de conversa formada só por homens negros (cisgêneros e transgêneros), o tema será discutido por diversos pontos de vista, com o fio condutor da perspectiva da educação.

Enviado para o Portal Geledés 

Divulgação/ AfroeducAÇÃO

A mesa será composta pelo ativista, poeta, ator e cantor Jairo Pereira, juntamente com Marcos Felinto e Viny Rodrigues, do Coletivo Sistema Negro, e Teodoro Martins, ativista e homem trans. A mediação fica por conta do ativista gay e produtor cultural, Marcelo Morais. A atividade acontecerá no dia 21 de abril, sábado, a partir das 15h, na Casa do Baixo Augusta. Trazer este tema para o debate foi um objetivo da AfroeducAÇÃO de propor o levantamento de uma questão um tanto fora da curva.

Muito se fala sobre feminilidade e feminismo e sobre a urgência de se equiparar a realidade de existência das mulheres à de homens em uma sociedade machista como a nossa. Mas os homens negros também enfrentam uma série de dificuldades para existir no Brasil, defronte a conflitos de preconceito racial e até embates com algumas feministas, mesmo quando se colocam como aliados. Isso sem falar nos homens trans, que se deparam com barreiras colossais para serem entendidos e respeitados como tal no convívio contemporâneo.

Há 10 anos trabalhando no esforço pela equidade racial no Brasil, por meio do estímulo à aplicação da Lei 10.639/03, a AfroeducAÇÃO se coloca igualmente ativa na tentativa de trazer olhares distintos dentro de tantos universos a serem abraçados pela luta negra.

AfroeducAÇÃO em 2018

Este ano, a AfroeducAÇÃO completa 10 anos de existência e a Lei 10.639/03 (que exige o ensino de história e cultura africana e afrobrasileira nas escolas), soma 15 anos em vigor. A partir desses dois motes, acontecerão uma série de atividades que vão reforçar a luta para tirar a lei do papel. Entre as iniciativas, estão cine debates, rodas de conversa e um festival multicultural. Toda a programação pode ser acompanhada através da newsletter mensal (para receber, basta cadastrar um endereço virtual por meio da página do Facebook ou do site (links abaixo) ou dos conteúdos publicados nas redes sociais da empresa. Como meio de trazer recursos para viabilizar tais atividades, a AfroeducAÇÃO acaba de lançar uma campanha de financiamento coletivo pelo Benfeitoria. Ela fica no ar até o dia 10 de junho. Apoie você também essa iniciativa, acesse: benfeitoria.com/tiraraleidopapel

Sobre a AfroeducAÇÃO

Criada a partir da necessidade de aplicação efetiva da Lei Federal 10.639/03, a AfroeducAÇÃO é um negócio social que trabalha na interface da educomunicação e da equidade racial no Brasil. Como foco principal, busca colaborar com a instrumentalização de educadoras e educadores para melhor aplicação da lei. Mas, em suas atividades, age também no fomento da temática negra em ampla abrangência, de maneira a colaborar com a luta pela equidade de gênero também.
Todo mundo unido pela equidade racial! #tiraraleidopapel

Site: https://www.afroeducacao.com.br/
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Twitter: @afroeducacao

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