“Avatar” acusado de racismo

Uma «fábula messiânica branca» ou «uma fantasia racial por excelência», são algumas das expressões que têm vindo a ser utilizadas para caracterizar o mais recente filme de James Cameron, “Avatar”.

Para aqueles (cada vez menos) que ainda não viram “Avatar”, comecemos por explicar que o filme transporta o espectador para um planeta distante, povoado pelos Na´vi – um povo alienígena de pele azul, que vive em harmonia com a Natureza e na ignorância da tecnologia moderna.

Esta sociedade acaba por ser ameaçada pela ganância dos seres humanos e só se salva graças à ajuda de um ex-marine norte-americano.

Um enredo que o colunista do New York Times, David Brooks, classifica de «fantasia racial por excelência».

Para Brooks, “Avatar” «baseia-se na assumpção de que os povos não-brancos precisam de um Messias Branco para os guiar nas suas cruzadas» e «na assumpção de que a iliteracia é o caminho para a Graça».

Críticas que têm tido pouco eco no público cinéfilo, que ao fim de 17 dias de exibição já colocou “Avatar” no segundo lugar da lista dos filmes mais rentáveis de sempre.

Fonte: Abola

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