Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

FONTEDo Itaú Cultural, enviado ao Portal Geledés
Beth Belisário (Foto: Divulgação)

A coluna Um Certo Alguém, do site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br), abre o mês de março com uma série de cinco edições que tem como convidadas artistas que narram textos da dramaturga Maria Shu na Ocupação Chiquinha Gonzaga, em cartaz na organização. No dia 4, quinta-feira, a estreia acontece com a participação de Beth Belisário, presidente do Bloco Afro Ilú Obá de Min, sediado na capital paulista, fundado por ela e a também percussionista Adriana Aragão.

Nas próximas semanas o público poderá conferir, respectivamente, na coluna as entrevistas da cantora, compositora e apresentadora Jup do Bairro, da atriz Indira Nascimento, da multiartista Dona Jacira, mãe do rapper Emicida, e da cantora Fabiana Cozza.

Publicada semanalmente, Um Certo Alguém é composta por quatro perguntas feitas aos entrevistados: qual é a história de sua maior saudade? o que o emociona no dia a dia? como você se imagina no amanhã? e quem é? Elas abordam passado presente e futuro, de forma a aproximar, a cada nova edição, público e personalidades do meio da arte e da cultura.

Em sua participação, Beth Belisário, ao se projetar no futuro, afirma: “Imagino continuar sendo dona da minha própria coroa. Coroa essa que já carrego por causa dos meus tambores e das minhas ancestrais”. Sobre o passado, traz uma lembrança recente: “Hoje, a minha maior saudade é estar com as minhas manas e parceiras do Ilú, em que faço a regência com 450 mulheres, saudando todos os orixás, de Exu a Oxalá e todas as iabás”.

No dia a dia, a convidada diz se emocionar ao “ver as mulheres pretas tendo voz, com tanta potência, e sendo reconhecidas como autoras de conhecimentos milenares vindos do continente africano. Fazendo com que nós, mulheres pretas, reconheçamos a força feminina nutrida pelo berço da humanidade”.

Mãe de Niara Belisario Cruz, que cresce sendo criada por duas mães “com muito amor e compreensão do que é ser e viver neste planeta”, Beth se define como uma mulher preta, pobre e periférica, que ao longo de 52 anos conquistou respeito e reconhecimento pelo trabalho de empoderamento junto a tantas outras mulheres que acreditaram na sua batuta como maestrina.

Para acessar as edições anteriores de Um Certo Alguém: https://www.itaucultural.org.br/secoes/entrevista/um-certo-alguem-leia-entrevistas-coluna

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