Caso do aborto de Monica Serra: O verdadeiro papel de um jornal

Ao divulgar o desabafo da coreógrafa Sheila Ribeiro, artista em dança contemporânea, novas mídias, publicidade e cinema, casada com o antropólogo Massimo Canevacci Ribeiro, mas antes de tudo, uma brasileira, uma eleitora, o Correio do Brasil cumpre com o seu papel de contribuir com a sociedade deste país na superação de um tabu, como é a questão do aborto. Ao perceber a justa indignação desta cidadã, diante da mudança diametral entre o que disse sua ex-professora Monica Serra, em dois momentos da vida, coube ao CdB dar voz à informação, checada e confirmada de forma cabal  junto às colegas da então estudante da Unicamp, onde a mulher do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, lecionou por vários anos. Diante dos fatos, este diário não teve dúvidas em ampliar o debate sobre a hipocrisia, essa mesma hipocrisia que alimenta os radicalismos e fortalece apenas aos obscurantistas.

O Correio do Brasil é um jornal independente, com circulação nas versões eletrônica e impressa para assinantes de todo o país, que há mais de uma década chega todos os dias aos seus leitores com o retrato da realidade brasileira, sem se importar se esta agrada a gregos ou a troianos. Acreditamos que liberdade de imprensa é o pleno exercício do direito de informar, com responsabilidade e coragem. Nós nos pautamos apenas pela verdade dos fatos, contra a qual não cabem argumentos ou quaisquer subterfúgios utilizados para proteger esta ou aquela personagem da história.

Perante o CdB, todos os brasileiros são iguais.

Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.

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