Cidade Universitária terá praça em homenagem a Milton Santos

Homenagem a professor emérito foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Universitário

Por Adriana Cruz, da USP 
A reunião do Conselho Universitário foi realizada no dia 26 de setembro – Foto: Adriana Cruz/Assessoria de Imprensa da USP

O Conselho Universitário aprovou por unanimidade, na sessão realizada no dia 26 de setembro, a criação da Praça “Milton Santos”, na Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira”, em São Paulo.

A Praça ficará localizada junto às futuras instalações do novo centro de pesquisa Inova-USP, nas proximidades da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), do Centro de Difusão Internacional (CDI) e do Instituto de Relações Internacionais (IRI).

O geógrafo Milton Santos (1926-2001) foi professor titular do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), onde lecionou Geografia Humana de 1983 a 1997, e da qual recebeu o título de professor emérito. Considerado como um dos principais estudiosos de sua área, destacam-se, em sua obra, os estudos sobre a urbanização nos países subdesenvolvidos.

“A praça que, por sua própria definição, rejeita muros e favorece o estabelecimento de novos laços e relações, também simboliza alguns dos temas  mais caros ao pensamento de Milton Santos, a demonstrar a pertinência e adequação de sua escolha como forma por meio da qual a USP poderá realizar uma merecida homenagem a tão admirável brasileiro”, destacou o reitor Marco Antonio Zago.

Pós-Graduação

O colegiado também deliberou sobre modificações relativas aos programas de Pós-Graduação da Universidade. O Conselho aprovou o texto-base das mudanças e os destaques [proposições apresentadas pelos conselheiros] deverão ser discutidos na próxima reunião do colegiado.

Dentre as alterações aprovadas estão o aumento do prazo da licença-paternidade aos pós-graduandos; a flexibilização do oferecimento de disciplinas em inglês ou em outros idiomas de forma presencial ou a distância; o término da obrigatoriedade do exame de língua portuguesa para alunos estrangeiros; e a extensão do prazo para o exame de qualificação, que passou de 60 para 90 dias, além da possibilidade de que o exame possa ser realizado a distância.

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