Com mais de 5 mil atletas, Rio 2016 é a Olimpíada mais feminina da história

Adriana Araujo of Brazil celebrates her points victory over Saida Khassenova of Kazakhstan during the women's Lightweight (60kg) boxing round of 16 of the 2012 London Olympic Games at the ExCel Arena August 5, 2012 in London. AFP PHOTO / Jack GUEZ (Photo credit should read JACK GUEZ/AFP/GettyImages)

Os problemas de organização continuam, há uma tensão no ar e os australianos – coitados – ainda penam para conseguir sossego na Vila Olímpica.

Por  Rafael Nardini, do HuffPost Brasil

Mas quem é que disse que não há motivos para comemorar? A começar por nossa porta-bandeira, Yane Marques, a segunda mulher a carregar nossa bandeira na abertura dos Jogos.

O mais importante até aqui é: a Rio 2016 é a Olimpíada mais feminina da história. As mulheres representam 45% dos atletas inscritos para os jogos, com 5.183 atletas. Em Londres, há quatro anos, eram 4.655 mulheres, 44,2% do total.

As duas maiores potências olímpicas do planeta – que têm revezado a liderança no quadro de medalhas – já mostram uma predominância das mulheres. Na delegação dos Estados Unidos são 300 mulheres ante 261 homens, enquanto a China tem252 mulheres e 155 homens.

Ainda que as atletas brasileiras cheguem com boas chances de repetir ou superar os resultados anteriores – como lembrar a Folha de S. Paulo -, a delegação brasileira recuou na representatividade. Saímos de 47% de mulheres em Londres-2012 para 45% neste ano.

Conforme mostram os dados do Comitê Olímpico Internacional, a conquista feminina no esporte foi gradual, saindo de 2,2% nos Jogos de Paris em 1900 para os atuais 45%. As barreiras começaram a ser quebradas na França com a inclusão das mulheres no tênis, no golfe e no croquet. Este ano, elas estreiam no rugby feminino. O Brasil, como se sabe, está classificado.

Os números são do Comitê Olímpico Internacional (COI). Mas, com o decorrer dos dias, os números podem ser alterados.

-+=
Sair da versão mobile