Culturas Negras, Civilização Brasileira

Gilberto Freire escreveu em algum lugar que o brasileiro é negro nas suas expressões sinceras. Para demarcar o patrimônio afro-brasileiro, bastaria, portanto, excluir o que em nós é pose ou imitação. É o que também parece sugerir o senso comum ao dar o negro como o brasileiro mais brasileiro de todos, o legítimo.1 Não se é negro só quando se ri, se ama, se xinga, se fala com Deus – nas expressões sinceras – mas em qualquer situação desde que não se possa ser senão brasileiro. Brasileiros no exterior costumam confessar que só então descobriram não ser brancos.

Negro seria, pois, um dos nomes da nossa diferença; e patrimônio afro-brasileiro o conjunto de bens físicos e simbólicos que nos individualiza, digamos, diante dos argentinos

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