Dados alarmantes sobre a situação da mulher

Origens: Jurema Werneck, médica e diretora da Anistia Internacional no Brasil - Foto: Adriana Medeiros

Na última sexta-feira (4), em um encontro promovido pela Fundação Baobá, que apoia projetos sociais, um grupo de intelectuais e gestores de projetos que de alguma forma tentam desenvolver ações que promovam a inclusão e fortalecimento da identidade local em diversas localidades no Brasil discutiram a atual conjuntura do país e suas consequências.

Por Mônica Francisco , do Jornal do Brasil

Consequências imediatas e futuras. Um dado alarmante, é o número cada vez crescente, no que se refere à violência de gênero.

A situação da mulher negra foi o tema central da conversa. No percentual de violência contra mulheres negras, dados impressionantes: cresceu 54% a incidência sobre elas enquanto diminui em relação às mulheres brancas.

Segundo a médica Jurema Werneck, do total das mulheres encarceradas, 86% é negra.

Com as possíveis mudanças propostas na PEC 241, o temor é que o contingente da população que vem há séculos sofrendo com a desigualdade sofra ainda mais.

Para Sueli Carneiro, da ONG Geledés, é um trabalho árduo para as próximas gerações. Assim como sua geração resistiu e lutou firmemente até ver as cotas aprovadas, como parte de um pacote de ações afirmativas, é possível.

Ressaltou que a luta está para além da estética, ela é uma luta por corações e mentes, com o objetivo de promovermos sempre uma sociedade mais justa e menos desigual.

*Colunista no JB, consultora na ong Asplande e Membro da Rede de Instituições do Borel

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