De Atenas à África, greve de sexo já levo guerras

 

 

Ativista liberiana Leymah Gbowe / Divulgação

greve de sexo foi a saída encontrada pelas mulheres de Atenas para promover a paz, na comédia de “Lisístrata”, do dramaturgo grego Aristófanes, em 411 A.C.

Em guerra contra os espartanos e cercadas pelos inimigos, as atenienses se negaram a fazer sexo com seus maridos enquanto a paz não fosse reestabelecida. Não deu outra, a greve acabou com a guerra.

A ativista liberiana Leymah Gbowe conseguiu fazer em seu país o que mostra a comédia grega. Em 2002, ela lançou a ideia da greve de sexo na Libéria enquanto a guerra civil que seu país enfrentava não chegasse ao fim.

Apelidada de “Guerreira da Paz”, Leymah teve sucesso em sua iniciativa e o conflito na Libéria chegou ao fim um ano depois.

Em 2011, Leymah foi uma das três ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz.

 

 

Fonte: Folha de S. Paulo

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