“É gente que não presta, racistas”

samba

O congolês Samba lamentou os cânticos racistas e homofóbicos dos adeptos do Zenit, onde jogam Dany e Bruno Alves, durante os jogos. “Eles vivem noutro século”.

Samba, defesa de raça negra do Anzhi, da Rússia, diz que os adeptos do Zenit, clube onde jogam os portugueses Dany e Bruno Alves “vivem noutro século”, numa alusão ao racismo e à homofobia que revelam nas suas ações nos estádios de futebol.

“Não me surpreende. É gente que não presta, racistas. Eles vivem noutro século; é triste para o futebol russo. Hoje em dia há pessoas de diferentes comunidades, de diferentes países que fazem parte de equipas de futebol. Se eles não conseguem aceitar isso nunca progredirão”, analisou o futebolista congolês citado pela BBC.

Recorde-se que o Zenit era o único clube de topo da Rússia que não tinha futebolistas negros até à chegada de Axel Witsel, ex-Benfica, ao clube. Os adeptos do clube de S. Petersburgo já foi multado pela federação russa por os seus adeptos terem atirado bananas ao lateral brasileiro Roberto Carlos, quando jogava no Anzhi.

Com os grupos neonazis em ascensão no país, a vida dos jogadores negros tem-se complicado. Nos estádios, os adeptos imitam gritos de macacos quando os jogadores negros jogama a bola e o próprio Samba já foi alvo de atos racistas quando um adepto do Lokomotiv lhe atirou uma banana.

Fonte: O Jogo

-+=
Sair da versão mobile