Estilista é acusada de racismo após ensaio com criança negra vestida como escrava

Um ensaio fotográfico de uma marca de roupas virou alvo de protestos internacionais na internet. Com o título “Be My Slave” (ou “Seja meu escravo”, em tradução livre), a marca House of Aamna Aqeel, da estilista paquistanesa Aamna Aqeel, foi acusada de racismo ao colocar uma criança negra no papel de escravo de uma modelo loira. As fotos foram publicadas no Facebook da marca e em uma revista do Paquistão em 24 de abril.

Com a polêmica, Aamna Aqeel virou notícia no jornal inglês The Daily Mail nesta quinta-feira (16). De acordo com o veículo, críticos afirmaram que o ensaio é racista e solicitaram um pedido de desculpas da estilista.

Diante das acusações, Aamna negou o teor racista do ensaio e afirmou que a inclusão da criança nas fotos aconteceu por acaso.

De acordo com Aamna, o garoto participou do ensaio como uma crítica ao trabalho infantil.

A paquistanesa afirmou que trabalha com instituições de caridade e quis denunciar os problemas da exploração de crianças no trabalho doméstico.

Aamna também negou que a intenção das fotos seja divulgar a marca. Segundo ela, o ensaio foi produzido para denunciar o problema do trabalho infantil e chamar atenção para a causa que Aamna apoia.

Mesmo assim, as redes sociais ficaram repletas de comentários repudiando o ensaio da House of Aamna Aqeel.

{gallery}2013/maio/estilista{/gallery}

 

 

Leonardo Sakamoto explica os desafios no combate ao trabalho infantil

Victoria’s Secrets é acusada de usar algodão que exploram trabalho infantil e escravo de Burkina Faso, na África

Nordeste concentra a maior parte do trabalho infantil

 

Fonte: R7

-+=
Sair da versão mobile