Ex-patinadora acusada de racismo contra Obama acende pira nos Jogos de Inverno

 

A abertura dos Jogos de Inverno de Sochi contou com uma bonita festa, mas também com algumas polêmicas. Além da falha em mecanismo de um dos anéis olímpicos, a imprensa internacional destacou o fato de que um dos responsáveis pelo acendimento da pira olímpica ter se envolvido em acusação de racismo contra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

A chama foi levada em uma tocha por dois grandes nomes do esporte russo: o ex-jogador de hóquei Vladislav Tretiak e a ex-patinadora Irina Rodnina. Tricampeã olímpica, Rodnina publicou no Twitter em setembro de 2013 uma imagem de Obama com a primeira-dama Michelle em que há uma banana na frente do casal.

A ex-atleta apagou a fotografia da rede social, mas se defendeu das acusações de racismo contra o presidente dos Estados Unidos. Segundo Rodnina, ela estava somente exercendo “seu direito de expressão”.

Questionado sobre a presença da ex-patinadora, o chefe da organização de Sochi, Dmitry Chernyshenko, minimizou a situação dizendo “a Olimpíada não é sobre política”.

Rodnina, entretanto, não foi a única presença polêmica entre as personalidades na abertura. A tocha foi levada por estrelas do esporte nacional como Yelena Isinbayeva e Maria Sharapova, e passou também pelas mãos de Alina Kabaeva, que conquistou o ouro na ginástica rítmica na Olimpíada de Atenas e venceu nove títulos mundiais.

Kabaeva, 30 anos, ganhou as páginas dos tabloides russos na última década quando foi especulada uma relação amorosa com o presidente Vladimir Putin. Os jornais chegaram a dizer que o político deixaria sua mulher para ficar com a jovem amante, mas isto foi negado por todas as partes.

 

 

Fonte: O Documento

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