Gregorio Duvivier: “Educardo Cunha é um criminoso”

Ator e escritor diz que defender a redução da maioridade penal é “não ver protagonismo e humanidade nos outros” e diz que o presidente da Câmara “tem uma história de crimes”, a exemplo da “entrada dele na política, intermediada pelo PC Farias”, e “virou um golpista profissional”; “E tem uma coisa que eu acho muito nefasta nele: ele une dois cânceres brasileiros, que são o conservadorismo religioso, dos evangélicos, e também os interesses privados na Câmara”, critica ainda

no Brasil 24/7

A redução da maioridade penal é algo que deixa Gregorio Duvivier “puto” e o faz reagir “com ódio”. Foi o que o ator e escritor, um dos criadores do grupo humorístico Porta dos Fundos, disse em entrevista à Serafina, revista da Folha. Por conta do tema, ele desferiu críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo ele, um “criminoso”.

“É falta de empatia, cara. Falta de você se colocar um pouquinho no lugar, não ver protagonismo nos outros, não achar que esse moleque é um protagonista da vida dele. Não ver o protagonismo no outro, não ver humanidade no outro, isso me deixa muito puto mesmo. Me deixa puto e eu acabo reagindo com ódio. Pois é, cara, eu acho criminoso. Eduardo Cunha é um criminoso mesmo”, criticou.

De acordo com Gregorio, Cunha “tem uma história de crimes”, a começar pela “entrada dele na política”, que foi “intermediada pelo PC Farias”. “Ele começou fazendo campanha para o Collor. O cara já começou no crime e, desde então, vem se especializando, em todos os sentidos. Virou um golpista profissional. O cara tem o Congresso nas mãos então vota o que quiser, quantas vezes quiser, do jeito que quiser”, disparou.

“E tem uma coisa que eu acho muito nefasta nele: ele une dois cânceres brasileiros, que são o conservadorismo religioso, dos evangélicos, e também os interesses privados na Câmara. Em geral, eles não estavam unindo as duas coisas. Ele une o lobby evangélico e o lobby das empreiteiras ao mesmo tempo. O cara representa duas fatias muito poderosas da população”, acrescentou Gregorio.

Leia aqui a íntegra da entrevista.

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