Haters gonna hate: Quando Einstein aconselhou Marie Curie a ignorar o recalque

Marie Curie é um dos maiores cérebros do século XX. Ela foi a primeira mulher a receber um Nobel, e a única pessoa até hoje a ser contemplada com dois prêmiosem categorias diferentes — física, em 1903, e química, em 1911.

Por  do Brasil Post 

Apesar de ser considerada a mãe da radioatividade, Marie Curie sofreu muito na mão de haters preocupados em julgar sua vida pessoal. Pois é, o recalque não começou com o surgimento da internet.

Tudo começou quando Marie ficou viúva de seu parceiro de descobertas, Pierre Curie.

Era hora de virar a página, e ela se envolveu com um aluno de doutorado do marido: o físico Paul Langevin. Apesar de estar separado da esposa, Langevin não havia se divorciado quando o relacionamento começou.

O escândalo foi enorme: a ex-mulher de Langevin vazou cartas trocadas entre Marie e seu novo amor para a imprensa.

A cientista, pintada como uma bruxa destruidora de famílias, chegou a ser perseguida na rua e teve de ir morar na casa de um colega até que a história esfriasse.

Chateado com todo aquele chorume, Albert Einstein enviou uma carta a Marie Curie aconselhando-a a ignorar os trolls.

A carta, que pode ser encontrada no banco de dados da Universidade Princeton, começou a circular no Twitter nesta semana.

“Se a ralé continuar a se ocupar com você, então simplesmente não leia aquela bobageira, apenas deixe para as cobras para quem elas foram fabricadas”. EINSTEIN, Albert.

Ou seja, se alguém te julgar pelo que você faz ou deixa de fazer, não fique triste. Foi Einstein quem disse: haters gonna hate.

-+=
Sair da versão mobile