Lázaro Ramos sobre o filho:’Todos os dias é um aprendizado novo’

FONTEPor ANA PAULA BAZOLLI, da Revista Quem
Lázaro Ramos (Foto: Bob Wolfenson)

Lázaro Ramos compareceu ao Teatro Oi Futuro, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, para a estreia carioca da peça “Namíbia, Não!”, dirigida por ele e protagonizada por Aldry Anunciação e Flávio Bauraqui. Ele falou rapidamente sobre o filho que tem com Taís Araújo. “Todos os dias é um aprendizado novo”, disse o pai coruja. “Por enquanto não tenho convite de novela nem filme, mas tenho bastante coisa para estrear ano que vem. Estou conseguindo curtir tudo e o meu filho”.

Ele contou como foi chamado para dirigir sua primeira peça adulta. “O Aldry me chamou pra ser ator e eu me ofereci para dirigir. Foi bem bacana a estreia em Salvador, foi recorde de público. Fiz uma apresentação para 1500 pessoas em Angra dos Reis (RJ), fiquei nervoso, foi tenso. Hoje vou adaptar o espaço do teatro e o nervoso é que hoje os amigos vão assistir, mas eu confio muito nos meus atores. A gente já se conhecia, mas nunca tinhamos trabalhado juntos. Cortei 29 páginas do texto, e o Aldry deve ter ficado com raiva”, brincou.

Lázaro falou sobre o tema da peça. “A gente fala com liberdade o que a gente acha, queremos que as pessoas riam e reflitam. Sou essencialmente um ator, achei muito contemporânea a maneira de abordar esse tema e quis estar dentro. Apesar de ter viajado, aprendido bastante coisa, continuo sendo o mesm rapaz do bairro do Garcia, em Salvador, isso me traz simplicidade e me tira do deslumbramento”.

Aldry Anunciação

Foi uma ideia estética, eu queria fazer uma comédia e um drama sobre relações humanas. Queria falar do presente, no futuro. E sempre pensei em falar da questão do racismo. Estava numa expectativa muito grande para saber o que o povo carioca ia achar. Queria ir ao sul (do Brasil) para saber como eles vão entender).

Flávio Bauraqui

Assim que começou a peça, o ator caiu do palco. “Literalmente, caí no Rio”, brincou. “Não teve jeito, tive que continuar… ficou um ovão (de inchado), mas está tudo bem. Eu já estava nervoso, louco para chegar ao Rio. Aqui é onde eu moro, queria um feedback dos cariocas e foi muito legal, adoro esse público. O texto veio de encontro, de uma necessidade minha em falar sobre o assunto (racismo)”, completou.

 

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