Leonardo Sakamoto participa de primeira reunião para erradicação do trabalho escravo em São Paulo

No Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania reúne uma comissão especial

Por Isadora Otoni

 

No dia 3 de fevereiro, às 11h, São Paulo terá a 1ª Reunião da Comissão Municipal para a Erradicação do Trabalho Escravo. O evento faz parte das ações do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, datado no dia 28 de janeiro. A reunião é organizada pela comissão especial (Comtrae/SP), mas será sediada pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

A Comtrae/SP foi instituída no dia 7 de outubro pela Prefeitura de São Paulo, com o objetivo de unir empresários, trabalhadores e representantes do governo para prevenir e combater o trabalho escravo, e está sob responsabilidade da Coordenação de Promoção do Trabalho Decente da SMDHC. A pauta da primeira reunião será a apresentação e posse aos membros. O secretário Rogério Sottili assinará a portaria e o coordenador-geral da Conatrae (Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo), José Guerra, apresentará os conceitos de trabalho escravo.

O jornalista Leonardo Sakamoto também estará presente, representando a ONG Repórter Brasil e dando o contexto histórico da luta contra esse tipo de trabalho. Em 2011, a ONG apurou as irregularidades na contratação de trabalhadores da marca Zara.

Para ocupar a comissão, os indicados do governo são Ricardo Fernando de Menezes, Rosely Aparecida Gati Cerqueira César, João Calvino, Liliane Garcez, Vera Lúcia Gomes, Leandro Freitas, Maria Cristina Corral e Marli Caputo.

Já para representar a sociedade civil, Leonardo Sakamoto, Eliza Odila Conceição Silva Donda, do Missão Paz; Roseane Ramos dos Santos Tanabe, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção; Luiz Bassegio, do Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante; Roque Pattussi, do Centro de Apoio ao Migrante; Maria Susicléia Assis, do Sindicato das Costureiras; Juana Kweitel, do Conectas; e José Luiz Cunha, da Associação Brasileira de Varejo Têxtil, foram indicados.

A data de 28 de janeiro como o Dia Nacional de Luta Contra o Trabalho Escravo refere-se ao mesmo dia de 2004, quando foram assassinados os auditores fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, quando apuravam denúncia de trabalho escravo na zona rural de Unaí (MG).

 

 

Lei Áurea, 125 anos: a ‘reinvenção’ do trabalho escravo no Brasil – Por: Leonardo Sakamoto

Roseana Sarney veta lei de combate ao trabalho escravo

O que fazer com um médico que afirma ser vítima de “trabalho escravo”? Por: Leonardo Sakamoto

 

Fonte: Spressosp

 

-+=
Sair da versão mobile