Martina Arroyo

Martina Arroyo

Martina Arroyo nasceu em 2 de fevereiro de 1937 em Nova York, é soprano de ascendência portorriquenha e afro-americana. Realizou importante carreira internacional na ópera, durante os anos de 1960 e ao longo dos anos de 1980. Fez parte da primeira geração de cantoras negras de ópera a alcançar amplo sucesso e é encarada como parte de um grupo fundamental de intérpretes que ajudaram a derrubar as barreiras do preconceito racial no mundo da ópera.

Destacou-se na Ópera de Zurich, entre 1963-1965, após o que foi um dos principais sopranos da Metropolitan Opera, entre 1965 e 1978. Enquanto ali estava, foi também presença constante nos melhores teatros de ópera do mundo, apresentando-se nos palcos de La Scala, Covent Garden, Opera Nacional de Paris, Teatro Colón, de Buenos Aires, Deustsche Oper Berlin, Ópera Estadual de Viena, Lyric Opera de Chicago e San Francisco Opera, entre outros. É muito conhecida por seu desempenho no repertório do soprano spinto e, em particular, por suas atuação no papel das heroínas de Verdi e Puccini. Sua última apresentação na ópera ocorreu em 1991, após o que vem dedicando seu tempo ao ensino nas faculdades de várias universidades dos Estados Unidos e da Europa.

O jornal New York Times elogiou Martina Arroyo como “uma das mais belas vozes que se apresenta ao público, hoje”. Rudolph Bing, diretor da Metropolitan Opera, imediatamente ofereceu-lhe um contrato para integrar o elenco dos principais sopranos da companhia, que se estendeu durante vários anos. Sua atuação, na temporada de 1965-1966, foi no papel de Elizabeth, na ópera Don Carlo, que recebeu ótimas críticas. Tornou-se imediatamente a cantora preferida aquele teatro, interpretando sobretudo heroínas de Verdi. Foi a primeira negra a interpretar o papel de Elsa, no Lohengrin, de Wagner, em 1968, não apenas na Metropolitan Opera mas em toda a história da ópera.

Em 1989 Martina Arroyo anunciou sua retirada dos palcos da ópera. Interrompeu seu retiro em 1991 para uma última interpretação, na estréia mundial da ópera Blake, de Leslie Adams, cujo enredo se passa nos Estados Unidos antes da guerra civil, quando a escravidão ainda era uma realidade.

Ao longo de sua carreira ela participou frequentemente do repertório de concertos e cantou com muitas das principais orquestras sinfônicas do mundo. Recebeu créditos muito significativos, ao ensinar na Universidade Estadual de Louisiana, na Universidade da Califórnia, na Universidade de Delaware, na Universidade Wilberforce, na International Sommerakademie-Mozarteum, em Salzburg, e na Universidade de Indiana.

Deu várias master classes, nacional e internacionalmente, e participou do juri de vários concursos, incluindo o Concurso Internacional Tchaikovsky. Foi designada pelo presidente Gerald Ford para integrar o Conselho Nacional das Artes, em Washington, D.C. Fundou a Martina Arroyo Foundation, dedicada ao desenvolvimento de jovens cantores de ópera emergentes, por meio de cursos de preparação para os papéis que desempenharão.


Ligações externas
• Martina Arroyo website
• Martina Arroyo Foundation website
• Discography at SonyBMG Masterworks
• Discography (Capon’s Lists of Opera Recordings)
• MetOpera database

PARA SABER MAIS

Biografia, formação artística, carreira, repertório, discografia, bibliografia sobre a cantora

Capturado de “http://en.wikipedia.org/wiki/Martina_Arroyo”

Categories: Living people | African American musicians | American academics | American educators | American opera singers | Operatic sopranos

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Texto: Capturado de Wikipedia, the free encyclopedia

Imagens: Capturadas de Google Images

Tradução, pesquisa e seleção de imagens: Carlos Eugênio Marcondes de Moura

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