Ministra encerra congresso sobre pensamento de mulheres negras

Ministra encerra congresso sobre pensamento de mulheres negras

Seminário tem objetivo de explorar produção de conhecimento promovida pelas mulheres negras em diferentes áreas

A ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial), participa nesta sexta-feira (12) da mesa de encerramento do I Congresso Internacional sobre o Pensamento de Mulheres Negras no Brasil e na Diáspora Africana.

A solenidade, às 17h, será no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, Largo Terreiro de Jesus, Pelourinho, Centro Histórico de Salvador (BA).

Realizado entre os dias 9 e 12 de dezembro, o Congresso tem o objetivo de explorar a produção de conhecimento promovida pelas mulheres negras em diferentes áreas, assim como divulgar o pensamento dessas mulheres e suas diversas atuações e linguagens no campo cultural, social e político.

Outros objetivos da atividade são facilitar os agenciamentos de novas pesquisas e ações, além de propiciar novos intercâmbios entre professoras/es, pesquisadoras/es, estudantes e ativistas dos movimentos de mulheres.

Mas, de acordo com as organizadoras, a intenção é, sobretudo, “constituir um momento de formação e articulação de temas e perspectivas como forma alternativa de reflexão e estudos acerca das desigualdades raciais e de gênero.”

Iniciado na terça (9) com a conferência “Pensamento das Mulheres Negras no Brasil e na Diáspora Africana”, o evento acontece conjugado com o I Workshop Mulheres Negras – Pensando Práticas Sociais, Culturais e Políticas.

Rodas de diálogos e de experiências e vivências, mostras de vídeos e grupos de trabalho compõem a programação que se encerra com a participação da chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), Luiza Bairros.

O I Congresso Internacional sobre o Pensamento de Mulheres Negras no Brasil e na Diáspora Africana conta com apoio da Seppir e resulta da parceria entre a Criola – organização de Mulheres Negras-RJ, Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade (NugSex/Diadorim/UNEB), Escola de Música da Ufba e Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (Neim/Ufba).

A expectativa das organizadoras era agregar e articular um público envolvido e interessado na discussão, constituindo um espaço de troca de conhecimentos e experiências, que levem a reflexões sobre a temática.

A atividade foi aberta à participação de pesquisadoras/es, estudantes, especialistas, profissionais, ativistas, artistas, artesãs, integrantes dos diversos Núcleos, Centros e Programas Universitários e de Pesquisa sobre o tema, de Secretarias de Governo, Núcleos de Gênero e Raça, empresas públicas e privadas.

O Congresso homenageia Lélia Gonzalez, intelectual negra brasileira que, “na década de 1980, apontava para a necessidade de pensar o universo a partir de categorias próprias, elaboradas à luz da história de mulheres negras e indígenas.”

Resistência

Conforme divulgado no site do evento, as mulheres negras no Brasil e na diáspora africana têm produzido um pensamento social crítico próprio à luz de saberes, práticas e experiências históricas de resistência contra o racismo e o sexismo, recorrendo a diferentes formas de linguagem.

 

Fonte: Portal Brasil

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