Mulheres acabam com greve dentro de mina no Chile

Grupo protestava contra fim de programa de ajuda social e profissional

As 33 mulheres que ficaram durante seis dias em uma antiga mina de carvão no sul do Chile para protestar contra a perda do emprego e a extinção de um programa profissional encerraram sua greve depois de chegar a um acordo com o governo.

O protesto acabou na noite desta segunda-feira (22), depois que o governo se comprometeu a revisar as normas de contratação das grevistas e sua inserção em programas de capacitação.

No último dia 16, as 33 chilenas, vestidas com uniformes de mineiros, desceram a 500 m de profundidade na Chiflón del Diablo, uma antiga escavação de carvão situada na região de Lota, 500 km ao sul de Santiago, inoperante desde a década de 90 e convertida em atração turística.

As manifestantes integravam o Corpo Militar de Trabalho, um programa social criado após o terremoto e o tsunami que atingiram o Chile, no dia 27 de fevereiro.

As mulheres ameaçavam fazer uma greve de fome no fundo da mina para exigir a reativação do programa, que empregou cerca de 12 mil pessoas até ser extinto.

No mês passado, 33 mineiros foram resgatados após 69 dias presos no fundo de uma mina no norte do Chile, em um drama que chamou a atenção de todo o planeta.

 

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