Racismo climático

FONTE iCS - Clima e Sociedade
Divulgação

O que o antirracismo pode ensinar ao campo das mudanças climáticas? A pergunta é respondida em um produto/publicação do DESAFIO LAB, criado pelo Perifa Connection. O “LAB PerifaConnection: Clima e Periferias” é uma iniciativa em parceria com o iCS com o propósito de ser uma formação em questões climáticas, meio ambiente e sustentabilidade para 15 comunicadores e ativistas que vivem nas periferias do Rio de Janeiro, principalmente negros, mulheres e LGBTs.

O recado inicial já deixa claro: “Impactos climáticos têm gênero, cor e lugar. O racismo é estrutural. As periferias e as populações tradicionais querem ser agentes em um mundo com menos emissões, e não apenas resultados de impactos ou metas”. Segundo o documento, que aborda intimamente o conceito de justiça climática, o enfrentamento do tema só acontecerá com propriedade quando houver a incorporação do pensamento antirracista como protagonista de políticas e modelos de um mundo de baixo ou zero carbono. Isso porque, entre outros motivos, as populações periféricas convivem com problemas estruturais que são reflexo de séculos de desigualdade racial e exploração – problemas estes acentuados pelas mudanças climáticas, capazes de produzir novas formas de racismo, como exclusão dessa população a medidas de mitigação e adaptação. O material foi produzido por Edlene Conrado, Leonildes Nazar e Walla Capelobo – participantes da primeira turma do LAB.

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