Similaridades e diferenças observadas nas redes de ensino e na interseccionalidade sexo e cor/raça

FONTEDa Fundação Carlos Chagas
Crédito: Getty Images/iStockphoto

O DPE/FCC (Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas) divulgou, nesta quarta-feira (23/09), o Informe 2, que destaca as similaridades e diferenças observadas nas redes de ensino e na interseccionalidade sexo e cor/raça. Os resultados são fruto da pesquisa “Educação escolar em tempos de pandemia na visão de professoras/es da Educação Básica”, e mostram que as professoras e os professores das redes públicas e privadas enfrentam desafios análogos, tais como: aumento das atividades da rotina profissional, percepção de uma diminuição da aprendizagem bem como de um aumento da ansiedade dos alunos. A rede municipal apresenta maior dificuldade no atendimento remoto. Os docentes negros – mulheres e homens – sinalizaram as maiores dificuldades para garantir esse atendimento aos seus alunos. As escolas municipais atendem principalmente a educação infantil e o ensino fundamental, e reúnem a maioria das professoras, tanto negras quanto brancas. Os professores negros e brancos estão concentrados nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

O estudo foi realizado com apoio da UNESCO do Brasil e com o Itaú Social; os primeiros resultados foram divulgados no Informe 1. A pesquisa também abordou a percepção das professoras e dos professores no que diz respeito à valorização ou não do trabalho docente no contexto da pandemia, e os resultados serão publicados no Informe 3.

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