Somos prisoneir@s passionais de uma falsa democracia

Por: Arísia Barros

 

Eles chegam de madrugada esquivando-se da luz do sol
Invadem nossos jardins,
Atropelam toda a grama e atiram sobre rosas, ainda meninas, produtos de uma forjada democracia.
Quem quer dinheiro?
E nós dizemos: sim, senhor!
Eles nem ao menos pedem licença, escancaram a porta de nossa casa e entram, em nome de uma forjada democracia, para negociar melhor preço na aquisição de consciências.
Quanto vale a sua?
Eles confeccionam vídeos homofóbicos que investem na condenação de uma suposta candidatura e espalham e consolidam a intolerância pelo dito ‘diferente”.
Direitos humanos?
E usam o dinheiro das muitas gentes miseráveis das Alagoas para espalhar essa mesma intolerância em um estado que é já é líder nacional em violência explosiva.
Mortos a quilo espalhados nos caminhos insólitos da impunidade
E nós dizemos: sim, senhor!
Em véspera de campanha política eles, sempre, chegam de madrugada e usam artifícios medonhos e autoritários para espalhar a insegurança e o medo da população.
E eles retornam no outro dia, passivos e desatentos que estamos, corrompem todo verde do jardim e borrifam nossos olhos com a máscara do capitalismo feroz.
Estamos cegos!
Você não vê?
E nós dizemos; sim, senhor!
Eles chegam em surdina despem nossa a roupa e deixam nua a alma ,ainda, virgem das intempéries da política crua exercida na calada da noite.
E nós dizemos; sim, senhor!
A eles não importa as milhares de crianças que são estupradas e mortas, diariamente, no estado mais pobre entre os pobres, pela ausência de políticas públicas efetivas: saúde, educação, segurança e trabalho.
Para eles somos simplesmente números e votos.
Ousam , déspotas que são, comprar nosso poder de decisão
Conseguirão?
Estamos no caminho, com Maiakovski?

 

Fonte: Cada Minuto

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