Palestra com a escritora Heloisa Pires Lima sobre o Islã no noroeste africano em torno do século XIII, por meio de metáforas com as 21 cordas da kora africana, instrumento musical milenar.
21/03 (segunda-feira) – 17h30- Instituto Cervantes – av. paulista, 2439 –
Pois não circula no Brasil a idéia de griô ser um tipo de contador de histórias em África? Baseada na obra Toques do Griô para o público juvenil a palestra amplia, em muito, essa percepção. Com os timbres africanos para o Islã, a epopéia que louva Sundiata Keita e seu Império no século XIII, sobrevive nos meninos aprendizes de griô que crescem entre o Mali e Paris, em pleno século XXI. Essas sociedades deixaram relatos que falam de pirogas malinques tomando a direção da América, antes do século XVI e sugerem aos ouvidos, a explicação da origem portuguesa da palavra griô. Conteúdos, enfim, para aproximar o leitor brasileiro de sonoridades que um encontro de histórias têm a oferecer.
Fonte: Festival da cultuta Arabe
