Universidade de Oklahoma expulsa dois estudantes por crime de racismo

O presidente da Universidade de Oklahoma, no sul dos Estados Unidos, David Boren, anunciou em comunicado a expulsão de dois estudantes identificados em um vídeo liderando um canto racista  Os alunos são membros de uma das maiores fraternidades (comunidade estudantil) a Sigma Alpha Epsilon. Os nomes não foram divulgados.

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Boren disse que a expulsão foi decidida pelo fato de os alunos criarem “ambiente hostil de aprendizado para os outros”, e que a expulsão vai ajudar os alunos a perceber que “é errado usar as palavras para ferir, ameaçar, e excluir outras pessoas”.

A universidade já tinha anunciado na segunda-feira (9) expulsar do campus uma de suas maiores fraternidades. No vídeo de 10 segundos publicado no domingo e reproduzido pelos meios de comunicação, os alunos num ônibus gritavam juntos, usando linguagem ofensiva referindo-se a negros e jurando nunca admiti-los na fraternidade.

Após o anúncio, os pais dos estudantes que moravam na fraternidade tiveram de deixar a sede e levar roupas e móveis. O letreiro com o logotipo da fraternidade também foi retirado.

A decisão da administração ocorre dois dias após a celebração dos 50 anos da marcha pelos direitos civis em Selma, Alabama.

 O presidente da Universidade de Oklahoma, David Boren, fala com alunos durante protesto contra vídeo racista de fraternidade (Foto: Steve Sisney/AP)
O presidente da Universidade de Oklahoma, David Boren, fala com alunos durante protesto contra vídeo racista de fraternidade (Foto: Steve Sisney/AP)
Estudantes da Universidade de Oklahoma protestam contra comentários racistas em um vídeo da fratenidade Sigma Alpha Epsilon (Foto: Steve Sisney/AP)
alunos da Universidade de Oklahoma (Foto: Steve Sisney/AP)

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