Vereador Silvio Humberto denuncia racismo em livro didático para crianças com cunho preconceituosos

 

Lendo o texto “As bonecas de Fernanda”, de autoria de Alexandre Azevedo e incluído nos livros didáticos do Instituto Alfa e Beta, adotado pela rede municipal de ensino, o vereador Sílvio Humberto (PSB) classificou, na sessão ordinária desta quarta-feira (20/02), o conteúdo como racista.

Divulgação

Direcionado a crianças e jovens das primeiras séries do ensino fundamental, os textos de cunho preconceituosos, segundo o vereador que preside a Comissão de Educação e Cultura, têm impacto na autoestima desses estudantes.

“Fernanda tem duas bonecas: Uma é linda de se ver; a outra, coitadinha, é feinha de doer // A bonita se chama Teresa. Tem grandes olhos azulados, usa vestido de seda clarinho com botões dourados; A feia não tem nome, nem mesmo apelido. O vestido que usa é velho, rasgado e encardido // A bonita tem cabelo loiro, todo ele trançado; A feia tem pouco cabelo, de tanto que já foi puxado”.

Indignado após ler os versos, Sílvio Humberto questionou: “Para onde foi todo o esforço de 10 anos dos que lutaram pela implantação do ensino da cultura afro nas escolas?”.

Coisas desse tipo reforçam, na sua opinião, a tese de que os filhos de políticos têm que estudar em escolas públicas para obrigar a melhoria da qualidade.

Os vereadores Odiosvaldo Vigas (PDT) e Gilmar Santiago (PT) concordaram com o colega do PSB e sugeriram que a Comissão de Educação cobre da Secretaria de Educação providências no sentido de excluir do currículo este e outros textos de conteúdo racista.

 

Divulgação/Portal Geledés

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Fonte: Tribuna da Bahia

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