Aos 37 anos, o Spider esbanja energia para seguir quebrando marcas no UFC. Vitória sobre Chael Sonnen é considerada por Dana White o maior evento já realizado pela organização
Las Vegas (Estados Unidos) — “Anderson Silva é o melhor artista marcial de todos os tempos. Ponto final.” A afirmação, corriqueiramente repetida pelo presidente do UFC (Ultimate Fighting Championship), Dana White, foi mais uma vez ressaltada pelo chefão da maior organização de MMA (as artes marciais mistas) do mundo na noite de sábado.
Durante a entrevista coletiva realizada após a revanche histórica entre o brasileiro campeão dos médios e o americano Chael Sonnen, no UFC 148, Dana White fez questão de colocar seu atleta mais precioso em um pedestal quase inalcançável. E quem pode criticá-lo? White tem todos os argumentos para exaltar os feitos de Anderson Silva.
Antes mesmo da vitória por nocaute sobre Sonnen, no segundo round, o brasileiro, 37 anos, já era considerado uma lenda do MMA. O triunfo de sábado, sob os olhares de uma enorme torcida brasileira no MGM Grand Arena e também no Brasil, pela tevê, só confirmou sua condição de atleta mais bem-sucedido da história do UFC.
E nem é preciso ver Anderson em ação para comprovar seu talento. Os números do Spider mostram a grandiosidade do atleta. Desde que entrou pela primeira vez em um ringue para lutar MMA, em 1997, no Brazilian Freestyle Circuit, contra Raimundo Pinheiro, Anderson acumula 32 vitórias e apenas quatro derrotas em seu cartel — a última delas, em 2006, no Rumble on the Rock 8, por golpe irregular contra o japonês Yushin Okami, que o brasileiro desconsidera como um revés por “as regras não terem sido explicadas”.
Em seis anos lutando pelo UFC, o Spider não sabe o que é perder. Foram 15 lutas, contando com a de sábado, e 10 defesas de cinturão bem-sucedidas, dois recordes na organização. A marca mais próxima é a do canadense George Saint Pierre, que já defendeu o título dos meio-médios seis vezes.
Fonte: SuperEsporte
