Angola estudará origem africana de uma parte dos estadunidenses

Luanda, 10 jul (Prensa Latina) Angola pretende se somar ao estudo continental sobre a origem africana de parte da população estadunidense, anunciou a ministra de Cultura Carolina Cerqueira no conselho consultivo dessa dependência, que entra hoje em seu segundo dia.

Do Prensa Latina 

Carolina Cerqueira ministra da Cultura
Foto: Jaimagens

Existe essa possibilidade, insistiu Cerqueira ontem na cidade de Cabinda, onde se realiza o encontro até amanhã, ao referir-se ao projeto de caráter antropológico em marcha desde 2015.

Nossa participação, explicou, seria uma forma de cumprimentar de maneira decisiva o decênio dos afrodescendentes, que começou em 2015 sob o patrocínio da Organização das Nações Unidas (ONU).

A ministra afirmou que a participação (a investigação do DNA) será a única maneira científica de reforçar a ideia da presença de sangue angolano na edificação dos Estados Unidos.

Durante a reunião, Cerqueira também chamou a que os museus, bibliotecas e arquivos estejam mais vinculados à população.

Igualmente apontou que não pode ser esquecida a reabilitação de algumas instituições existentes e a construção de novas infraestruturas, como está marcado no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, aprovado pelo governo em abril passado.

Também se referiu à necessidade de investir por sociedades com empresas e organizações da sociedade civil para a valorização da arte sob uma correta dinamização das indústrias culturais.

É necessário incentivar o investimento público-privado e fortalecer o papel da diáspora angolana na valorização da cultura.

O VI conselho consultivo prevê vistoriar o patrimônio e o turismo cultural, a municipalização dos serviços culturais e o desenvolvimento de uma indústria cultural.

Para o ministro de Cultura de Cabo Verde, Abraão Vicente, a valorização dos bens culturais angolanos passa pela divulgação da marca Angola.

Ao intervir em uma mesa redonda, Vicente recomendou a promoção de feiras artesanais, exposições e a criação de espaços próprios para a venda de produtos manufaturados.

Enquanto a ministra de Hotelaria e Turismo de Angola, Angela Bragança, defendeu a necessidade de potencializar o produto cultural, natural e histórico com ações de promoção e divulgação.

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