Brancos não serão mais maioria nos Estados Unidos

Washington (Estados Unidos) – O HuffPost Black Voices da edicão de hoje publicou uma matéria sobre a aparência media dos norte-americanos e a projeção para um futuro próximo muito mestiço.

“Qual é a aparência média dos norte-americanos? Conforme o tempo passa, a resposta a essa pergunta está se tornando cada vez mais complicada”. Inicia a matéria, que chama a atencão para a realidade de que o país está vivendo de acordo com a sua reputação um caldeirão de combinação com rostos americanos tornando-se cada vez menos homogêneo e mais diversificado.

Um fenômeno que o renomado fotógrafo e retratista Martin Schoeller capturou na edição de aniversário de 25 outubro da revista National Geographic.

As imagens veem juntas com a “auto-identificação” e a informação que indica a raça da pessoa, conforme especificado no censo de 2000 e 2010 – uma lembrança marcante das complexas origens culturais e raciais dos norte-americanos.

Os EUA Censo de 2000 apresentou a questão de raça diferente, permitindo aos entrevistados a opção de selecionar mais de uma categoria racial, com quase 7 milhões de norte-americanos se identificando como pertencentes a duas ou mais raças.

O censo de 2010 incluiu mudanças para distinguir mais claramente a etnia hispânica como não sendo uma raça. O resultado mostrou que brancos não serãom mais a maioria no país até 2043.

As fotografias de Schoeller capturaram “a nova face da América”, uma tendência que está, sem dúvida, ganhando velocidade com o aumento de ambos os casamentos inter-raciais e os nascimentos de bebês birraciais – diz a matéria.

As imagens também desafiam as idéias tradicionais de identidade, fornecendo evidências para a fluidez da classificação racial e étnica, como é explorado mais profundamente na revista e citado na matéria:

Nos corredores e campus das faculdades, vocIe vai encontrar termos como como “blackanese”, “filatino”, “chicanese” e “korgentinian”. Quando Josué Ahsoak, 34, freqüentou a faculdade, sua herança de inupiat (esquimó) e de centro-oeste judeu lhe rendeu o apelido de “Juskimo”, um termo que ele ainda usa para descrever a si mesmo (um judeu praticante que quebra as leis dietéticas kosher não para o bacon, mas para morsa e a carne cozida). Tracey Williams Bautista diz que seu filho de 7 anos de idade, Yoel Chac Bautista, se identifica como negro quando está com ela, sua mãe afro-americana. Quando ele está com o pai, diz que é mexicano. “Nós o chamamos de um Blaxican”, ela brinca, e diz que ela e seu marido estão criando ele numa casa onde a imagem de Martin Luther King, Jr., é exibida ao lado da de Frida Kahlo.

 

Fonte: Alai Online 

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