Defendido resgate da narrativa africana

A presidente da Comissão da União Africana, Nkosozana Zuma, defendeu hoje, sábado, em Addis Abeba (Etiópia), o resgate da narrativa africana do passado, presente e futuro, para que possam ser os próprios africanos a contar a sua história.  
 
Nkosozana Zuma discursava na cerimónia de abertura da sessão extraordinária da União Africana alusiva aos 50 anos de fundação da Organização de Unidade Africana (OUA)/União Africana (UA), que hoje se assinala.
 
Lembrou que os fundadores da OUA foram inspirados pela luta secular dos escravos e a luta de resistência ao colonialismo e permitiram a independência da 1ª república negra do Haiti.
 
Salientou que o Panafricanismo inspirou as populações em todo continente e no mundo para nunca aceitar a opressão, mas ainda há muito pouca narrativa que de forma evocativa retrata o passado africano.
 
A presidente da Comissão da União Africana falou ainda da necessidade de se reflectir sobre que futuro para o continente nos próximos 50 anos.
 
Disse que muitos dos problemas actuais já preocupavam os fundadores da OUA, como a necessidade de liberdade de todo continente, a solidariedade e a manutenção da paz. 
 
Anunciou para breve a construção de um memorial em homenagem aos africanos que se bateram para independência total do continente.
 
 
Fonte: Angop
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