Nota de solidariedade aos estudantes trabalhadores e familiares da escola Raul Brasil

imagem: Campanha Nacional pelo Direito a Educação

Nota da Campanha sobre o massacre ocorrido nesta quarta-feira na Escola Estadual Raul Brasil em Suzano, na grande São Paulo

no Campanha Nacional pelo Direito a Educação

imagem: Campanha Nacional pelo Direito a Educação

Nota de Solidariedade aos estudantes, trabalhadores e familiares da Escola Raul Brasil

Brasil, 13 de março de 2019

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação lamenta profundamente o massacre ocorrido nesta quarta-feira na Escola Estadual Raul Brasil em Suzano, na grande São Paulo, e manifesta sua solidariedade à comunidade escolar, aos familiares das vítimas e aos demais feridos.

Lamentavelmente, ataques dessa natureza estão se tornando recorrentes no Brasil. O massacre de Realengo, Rio de Janeiro, ocorrido em 2011, deixou treze mortos e doze feridos na Escola Municipal Tasso da Silveira, sendo esta oitava maior tragédia desse tipo em número de vítimas no mundo. No episódio, o assassino portava dois revólveres e munição suficiente para fazer ainda mais vítimas. Anos depois, em 2017, um adolescente de 14 anos matou dois colegas e feriu outros quatro em uma escola particular de Goiânia, utilizando uma pistola que pertencia à sua mãe.

Assim como os casos anteriores, os atiradores de Suzano também possuíam arma de fogo e outros artefatos letais. Episódios como esses evidenciam a necessidade de combater medidas que visem armar cada vez mais a população. A violência que assola as cidades brasileiras precisa ser enfrentada.

Para tanto, é preciso também fortalecer a educação para a paz e a justiça social, bem como promover a cultura de paz e a resolução pacífica de conflitos na sociedade brasileira, inclusive nas escolas.

A rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação afirma seu luto e reitera seu manifesto de solidariedade aos estudantes, familiares e profissionais da educação da EE Raul Brasil. A recorrência desses tristes episódios em território brasileiro não pode naturalizá-los. Desse modo, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação se coloca à disposição para a busca de soluções políticas e pedagógicas de fortalecimento dos espaços escolares e de construção da democracia e da paz.

Daniel Cara
Coordenador Geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, em nome da Rede

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