Pérola Negra: Arrecadação de fundos para livro que aborda racismo é superada na Paraiba

Colocar no papel a história de Pérola Negra, a princesa de ‘Uma história mais ou menos parecida’ foi uma longa tarefa, de acordo com a ilustradora paraibana Juliana Fiorese. A campanha virtual de arrecadação de fundos para a impressão do livro infantil terminou na última sexta-feira (13), com 230 apoiadores e quase R$ 3 mil a mais que o previsto.

Todo o dinheiro arrecadado será voltado para a produção do livro – mesmo o que parece ser um ‘excedente’, como explica Juliana: “Quando fizemos os cálculos para o valor, não havíamos incluído o gasto do frete para cada apoiador e nem o valor da transportadora que irá trazer os livros para João Pessoa. Iríamos pagar esses transportes por conta própria, mas, agora que passou do valor, vai dar para incluir tudo isso”, comemora. A gráfica que será a responsável pela impressão do livro fica em Minas Gerais, cidade da autora, Márcia Paschoalin.

Juliana afirma que a equipe, composta por ela, Márcia e pelo designer gráfico Vinícius Meira, está muito feliz com a conquista. “Trabalhamos tanto nessa ideia e vê-la se tornando real é mais que um sonho bom realizado! A ansiedade para ver o projeto pronto e enviar para os apoiadores é imensa! Estou finalizando as últimas páginas, mas os arquivos do livro já estão todos prontos”, afirma.

A ilustradora prevê que a produção do livro ainda deve durar mais quarenta dias. Dez são para que o dinheiro arrecadado fique disponível e para que as recompensas dos apoiadores comecem a ser produzidas. Além disso, terá o prazo da gráfica para o envio da prova de cores. Somente após a confirmação dessa prova é que a produção dos mil exemplares deve ser iniciada.

juliana

De acordo com Juliana, o livro ainda não tem uma editora e é uma publicação independente. Para que o projeto se torne ainda maior, o apoio de uma editora seria extremamente importante, o que possibilitaria, por exemplo, o lançamento do livro em João Pessoa. A ilustradora também fala que a ideia é levar a obra para outros espaços, doar exemplares para escolas e ler a história para as crianças, ideia que já será posta em prática pela autora assim que os primeiros exemplares ficarem prontos.

 

 

Fonte: G1

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