Tecnoporto: chip para não engravidar

Por: Hugo Brito

A fundação mantida pelo criador da Microsoft, Bill Gates, está financiando uma pesquisa feita pela empresa americana MicroChips, que pode transformar em coisa do passado a pílula anticoncepcional e o implante de hormônios para evitar a gravidez. É um microchip eletrônico para ser implantado sob a pele e que vai evitar a gravidez. O chip tem um sistema onde uma corrente elétrica de baixa intensidade derrete, momentaneamente, o lacre de um pequeno reservatório onde fica o hormônio anticoncepcional. O sistema pode ser ajustado remotamente para permitir, por exemplo, que a mulher que deseje engravidar dê um comando evitando a liberação do hormônio. Por ser extremamente concentrado e liberado direto na corrente sanguínea, a quantidade de anticoncepcional em cada dose é muito pequena o que, pelos cálculos dos especialistas, garante uma durabilidade de 15 anos para cada implante. O objetivo da fundação Bill e Melinda Gates é permitir que mulheres de baixa renda tenham acesso ao sistema de graça.

Chip que evita injeções
A mesma tecnologia que será usada para evitar a gravidez já foi testada em pessoas que sofrem de osteoporose. Nesses pacientes, o microchip injeta medicamentos, seguindo o mesmo funcionamento do chip anticoncepcional. Os resultados foram animadores e os cientistas pensam em testar a tecnologia também para pessoas com câncer ou que sofrem de dores crônicas. Uma melhoria da tecnologia e que já está em desenvolvimento é o acréscimo de um sistema de transmissão e recepção de dados, que permitirá o acompanhamento remoto por parte dos médicos. Os especialistas poderão, inclusive, ajustar a quantidade de medicamento liberada. Esse ponto do monitoramento e do controle é o que está causando mais discussão, tanto em relação ao chip antigravidez quanto para outras utilizações. Os desenvolvedores estão trabalhando em uma forma de criptografar os dados para evitar que interferências ou o mal uso possam causar efeitos indesejáveis como uma superdosagem de algum medicamento ou então uma gravidez indesejada. O sistema de já deve estar disponível comercialmente em 2018.

 

 

Fonte: Correio 24 Horas

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