Fonte: G1 –
A exposição ao sol nunca pareceu uma ameaça para quase metade da população brasileira. Mas os 92 milhões que se declaram negros ou pardos no Brasil também sofrem com os efeitos do excesso de raios ultravioleta.
Os médicos afirmam: peles mais claras são mais sensíveis, mas isso não significa que o negro pode diminuir os cuidados. O segredo mesmo para evitar problemas futuros é se olhar no espelho, com bastante atenção!
Se posicione na frente do espelho e veja se há pintas ou manchas no rosto, tronco, pernas e axilas observe as mãos, braços e cotovelos use um espelho de mão para ver a nuca, as costas e o bumbum.
“O simples autoexame, que a gente chama, em frente ao espelho cuidadosamente nas pintas é um grande aliado no sentido de diagnóstico precoce e diagnóstico que pode salvar a vida do indivíduo no caso do melanoma”, comenta Hamilton Stolf, professor do departamento de Dermatologia – UNESP
Há outras doenças de pele que são mais comuns em pacientes negros: as manchas, cicatrizações exageradas chamadas de queloides, a inflamação de pelos e a dermatose papulosa nigra que parece pequenas pintas escuras.
O médico explica que a pele mais escura resiste mais ao tempo que a pele branca, mas alguns cuidados diários são fundamentais.
“É importante usar um adstringente… Usar alguns cremes para hidratar, porque quando você usa um sabonete que resseca muito, é importante usar um hidratante específico e claro, usar filtro solar todos os dias.”, Joaquim Mesquita Filho, dermatologista.
Os médicos explicam que nem toda pinta é sinal de problema de pele. A orientação é observar se, com o tempo, a pinta muda de cor ou de tamanho. Se ela ficar preta, começar a coçar e a sangrar, aí sim, é preciso consultar um dermatologista.
Matéria original: Doenças de pele também atingem negros e pardos
