Geledés promove workshop sobre dados e primeira infância no Coda.Br

17/10/25
Redação

No dia 18 de outubro Geledés – Instituto da Mulher Negra estará presente na Conferência Brasileira de Jornalismo de Dados e Métodos Digitais (Coda.Br), evento realizado pela Open Knowledge Brasil e Escola de Dados. A participação está prevista para às 11h30 com o workshop “Dados abertos e políticas públicas para o enfrentamento do racismo desde a primeira infância”. O principal objetivo do painel é compartilhar metodologias de pesquisa em transparência e qualidade de dados abertos para avaliação e monitoramento de políticas públicas e os limites impostos pelos dados que estão em desconformidade com a Lei de Acesso à Informação.

Nos últimos anos, o Programa de Educação e Pesquisa de Geledés – Instituto da Mulher Negra tem se dedicado a transformar dados em evidências concretas sobre as desigualdades que atravessam a primeira infância no Brasil. A partir dessa produção de conhecimento, o instituto busca monitorar políticas públicas e avaliar sua eficácia, contribuindo para o aprimoramento das ações governamentais voltadas à equidade racial e de gênero na educação.

Atualmente, Geledés realiza uma análise inédita sobre a transparência dos serviços de educação, saúde, políticas públicas e execução orçamentária, oferecidos pelos governos municipais, com foco especial na primeira infância e na execução orçamentária. “Com dados, conseguimos dimensionar o alcance real das políticas públicas e identificar onde elas falham em promover justiça social”, explica Gabriela Costa, analista de dados do instituto.

Esta será a  primeira  vez em que a organização marca presença no Coda.Br como painelista. Na edição de 2022  a participação foi como ouvinte. Naquela ocasião, a equipe esteve em oficinas sobre financiamento público e sobre Lei de Acesso à Informação. “Foi muito enriquecedor, acessamos conhecimentos essenciais para o desenvolvimento da pesquisa que, neste ano, teremos a alegria de  apresentar”, conclui Gabriela.

Tal colaboração  é um primeiro passo para posicionar Geledés – Instituto da Mulher Negra nos circuitos de jornalismo de dados, dialogando com pesquisadores e pesquisadoras de dados abertos, Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), monitoramento de políticas públicas e emergência climática.

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