Os diretores do Sinpro Campinas, Cláudio Jorge, presidente e Conceição Aparecida Fornasari, estiveram na Assembléia Legislativa de São Paulo nesta terça-feira, dia 9, para oferecer informações que possam servir de subsídios à CPI do Ensino Superior privado, instalada em junho. No gabinete da deputada Leci Brandão, PCdoB, eles conversaram sobre as denúncias contra o grupo Uniesp/Fleming e o que abordar na reunião com o presidente do Semesp (sindicato patronal), Hermes Figueiredo.
Os deputados estaduais aprovaram no dia 2, os primeiros convites às pessoas que serão ouvidas na CPI do ensino superior privado. Ao definir a agenda de trabalho, a comissão também decidiu contratar um especialista para assessorar os parlamentares no assunto.
Por requerimento apresentado pela deputada Leci Brandão (PCdoB) , o presidente do Sinpro-SP e vice-presidente da Fepesp, Luiz Antonio Barbagli, será convidado a falar pelos professores.
Também foram chamados o presidente do sindicato patronal (Semesp) , Hermes Ferreira Figueireso e do Inep, Malvina Tânia Tuttman. Pelos alunos, participarão Daniel Iliescu (UNE) e Alexandre Cherno (UEE).
O representante do Semesp foi convidado a falar na reunião da CPI, desta quarta-feira, dia 10, às 10h.
Assessoria externa
Os deputados também aprovaram por unanimidade requerimento do deputado Simão Pedro Chiovetti (PT), relator da CPI, para a contratação de especialista com a atribuição de assessorar o trabalho dos parlamentares. “Precisamos ouvir outras pessoas também, além de visitar as faculdades. O que deve prevalecer no relatório é o melhor para a sociedade”, disse o parlamentar.
Rapidez
A reunião da CPI do dia 2, durou cerca de meia hora. O encontro poderia ser ainda mais rápido, mas o deputado Vitor Sapienza (PPS) discordou da ordem dos depoimentos sugerida pela deputada Leci Brandão, que queria ouvir primeiro os alunos.
“Ele [Hermes Figueiredo] conhece todas as mantenedoras e pode dar uma visão geral. Não visamos o aluno, visamos as faculdades. Por isso, vamos direto ao chefe”, argumentou Sapienza. A deputada não quis se contrapor e aceitou essa sugestão, assim como os outros deputados presentes. “É possível, depois, chamar o Semesp de novo”, disse.
Na reunião da CPI, a segunda do órgão, ainda prevaleceu o clima de “falta de objeto” à apuração, ou seja, não se sabe direito qual será o foco dos deputados. Segundo o presidente da comissão, Celso Giglio (PSDB), existem “sugestões” para se ouvir representantes da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, da Fapesp, CNPQ, Capes, além dos professores José Goldemberg e Eunice Durham.
Fonte: Sinpro