De uma infância pobre, em Duque de caixas, região metropolitana do Rio de janeiro, ao estrelato da música pop. Durante 15 dias, o Câmera Record ficou colado na funkeira Ludmilla com liberdade para perguntar sobre absolutamente tudo. Inclusive sobre temas difíceis e espinhosos da vida da cantora, como no caso do abandono do pai.
“Eu não tenho contato com o meu pai. Quem assumiu esse papel foram o meu padrasto e meu tio”, revela a cantora.
Recentemente a funkeira gravou um clipe com o MC Biel. Em clima de sensualidade, os dois mostram muita química na gravação da música Melhor Assim.
Perguntada sobre a polêmica envolvendo o amigo, que é acusado de assédio por uma repórter, Ludmilla desconversa: “Estou aqui para falar de mim”.
A cantora fala também sobre os ataques racistas que sofreu na internet e na TV. Numa transmissão ao vivo, a socialite Val Marchiori fez um comentário preconceituoso sobre o cabelo da funkeira. Ludmilla reagiu às ofensas e procurou os seus direitos.
“Na verdade, eu queria chorar. Mas fui forte, bati de frente, procurei a polícia e registrei um boletim de ocorrência”, desabafa.
Os repórteres Evelin Bastos e Romeu Piccoli acompanharam a rotina da estrela, da construção da nova casa ao sonho realizado de pular de asa delta. Uma trajetória revelada pela mãe e amigos, que mostra uma Ludmila humana, bem humorada e apaixonada pela música que faz.
E mais: uma música que não sai das paradas de sucesso e da cabeça do brasileiro. Até artistas consagrados, como Anitta, Wesley Safadão e até mesmo Ludmila, fazem questão de cantar Malandramente nos seus shows.
Em uma entrevista exclusiva, a dupla MC Bam e Nandinho fala sobre a realidade dramática que eles viveram até três meses atrás.
“Ia atrás de comida no lixão”, conta Nandinho, emocionado.
“Tinha vergonha de ir ao supermercado com os meus filhos, porque eu não podia comprar o que eles pediam”, emenda Nego Bam, que era servente de pedreiro.