Ministério da Igualdade Racial apresenta aprimoramentos da Lei de Cotas no Serviço Público em seminário na Câmara dos Deputados

Enviado por / FonteGOV.BR

Diretora de Políticas de Ações Afirmativas destacou o trabalho do MIR na ampliação de oportunidades para pessoas negras, indígenas e quilombolas

Nesta terça-feira (11), a Diretora de Políticas de Ações Afirmativas, Layla Carvalho, representou o Ministério da Igualdade Racial no primeiro painel do Seminário Cotas no Serviço Público, na Câmara dos Deputados. Com intuito de dialogar sobre os avanços da Lei de Cotas no Serviço Público, o evento acontece até 13 de junho, com organização da deputada federal Carol Dartora (PT/PR).  

A Diretora apontou os aprimoramentos que a nova Lei de Cotas prevê em seu texto, como o aumento da reserva de vagas de 20% para 30%, a inclusão de indígenas e quilombolas pela primeira vez na legislação, além da aplicação da reserva de vagas em seleções simplificadas. 

Para ela, a Lei possibilita maior diversidade étnico-racial no serviço público, “atuando na ampliação da sua representatividade e capacidade de resposta as necessidades do povo brasileiro”. 

Além disso, Layla destacou o trabalho do Ministério na construção de políticas públicas de qualificação e ampliação de oportunidades para pessoas negras, indígenas e quilombolas no serviço público. Entre as ações estão o Programa Federal de Ações Afirmativas e a edição do LideraGOV 4.0, realizada em parceria com a ENAP, exclusiva para servidores negros.  

O painel contou ainda com a presença da coordenadora-geral Aparecida Chagas (MGI), do pesquisador Pedro Masson (ENAP), do Secretário Nacional de Combate ao Racismo do Partido dos Trabalhadores, Martvs das Chagas e os professores Hélio Santos (OXFAM Brasil) e Dora Bertúlio (UFPR). 

+ sobre o tema

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...

para lembrar

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...
spot_imgspot_img

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro no pé. Ou melhor: é uma carga redobrada de combustível para fazer a máquina do racismo funcionar....

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a categoria racial coloured, mestiços que não eram nem brancos nem negros. Na prática, não tinham...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira (27) habeas corpus ao policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, réu por assassinato de Guilherme Dias...