No adeus de Jimmy Ruffin, lembramos cinco motivos para amar a Motown

Divulgada nesta quinta (20), a morte de Jimmy Ruffin na segunda-feira, aos 78 anos, chegou justamente no Dia da Consciência Negra. O cantor de soul foi uma das peças fundamentais para estabelecer a reputação da Motown.

Por  no Virgula 

Vindo do Mississippi, Ruffin injetou o blues sulista no caldo azeitado pelo funk  e a aceleração da vida urbana da Motor City, Detroit.

Relembramos alguns momentos do cantor de Gonna Give Her All the Love I’ve Got e I’ve Passed Ths Way Before.

Ruffin, que morreu em Los Angeles, emplacou seu último sucesso nos anos 80, Hold on to My Love, parceria dele com Robin Gibb, dos Bee Gees.

Aproveitamos para lembrar alguns momentos que nos fazem amar a Motown. 1) Começando por Martha Reeves & The Vandellas, que arrancaram lágrimas dos freaks do funk em passagem recente por São Paulo.

2) Não podemos esquecer do deus Marvin Gaye. Ele foi um dos primeiros a cantar músicas românticas com tanta suavidade que até quem não é apaixonado por ele (isso existe?) há de convir que ele é de outro mundo.

3) Stevie Wonder, lenda viva, é outro fundamento, todo o suingue da cor e o balanço a serviço de uma musicalidade apurada.

4) Foi ali pela Motown também que se criou um rapazinho que logo seria entronado Rei do Pop. Já ouviu falar de um tal deMichael Jackson?

5) O repertório. Não apenas musical, mas o comportamento, as roupas, o cabelo black power, a Motown. Papa was a Rolling Stone, dos Temptations, por exemplo, ganhou versões que vão do Padrinho do Funk, James Brown, às múltiplas reencarnações nas pistas de danças do planeta.

 

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