Quando consideradas as notas dos alunos no mesmo nível socioeconômico, a elite brasileira coloca o país em uma situação ainda pior do que a geral, caindo do 42º para o 54º lugar
Um dado interessante sobre o Pisa, principal avaliação internacional de educação básica, divulgado nesta terça-feira aponta que estudantes brasileiros considerados da elite social – de perfil socioeconômico mais elevado – têm uma capacidade de compreensão de texto e leitura inferior a alunos mais pobres de outros países.
Neste recorte, a média do grupo dos estudantes mais ricos chega a 470 pontos, sendo superada pela dos mais pobres de dez países ou regiões: Beijing, Xangai, Jiangsu e Zhejiang (China); Macau (China); Estônia; Hong Kong (China); Cingapura; Canadá; Finlândia; Irlanda; Coreia do Sul e Reino Unido, nessa ordem.
Quando consideradas as notas dos alunos no mesmo nível socioeconômico, a elite brasileira coloca o país em uma situação ainda pior do que a geral, caindo do 42º para o 54º lugar.
A nota média dos alunos ricos dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que faz o Pisa, foi de 534 pontos. Na liderança do ranking que considera só o topo da pirâmide estão China, Cingapura, Alemanha, Finlândia e Polônia.
Os alunos brasileiros marcaram 415 pontos em média no ranking de leitura, deixando o país em 42º lugar numa lista de 77 países e regiões do mundo. Na Estônia, esse índice é de 497, em Cingapura, 495, e na região de Beijing, Xangai, Jiangsu e Zhejiang, na comunista China, é de 519.
A avaliação da leitura leva em consideração a fluência do aluno, a capacidade de localizar informações, a compreensão do texto e a competência de avaliar e refletir sobre o que se leu.